Lisboa - A Sonangol e a InterOceânico deverão acompanhar o aumento de capital do BCP para manter, no mínimo, as posições accionistas que actualmente detém no banco liderado por Nuno Amado. As ordens de compras terão de ser feitas até dia 2 de Fevereiro, data em termina o período de subscrição das novas acções.

Fonte: Jornal de Negocios

A petrolífera angolana, agora liderada por Isabel dos Santos, controla 14,87% do BCP. Já o grupo InterOceânico, onde pontifica Carlos Silva, possui uma participação de 1,7% no banco. A estratégia destas duas entidades, segundo o Negócios sabe, passa por realizarem investimentos que lhe permitam manter as actuais posições.

 

Para manterem o seu peso no BCP, a Sonangol e a InterOceânico vão ter de investir 198 milhões de euros e 23 milhões, respectivamente. No futuro, a Sonangol poderá mesmo equacionar reforçar a sua presença accionista no BCP.

 

Recorde-se que a Sonangol, no final de 2016, solicitou ao BCE autorização para reforçar a sua posição no banco para um nível superior aos 20%, tendo-lhe a mesma sido concedida no início deste ano. A petrolífera angolana é accionista de reerência do BCP desde 2007, onde começou por ter uma posição qualificada de 2%

 

Esta sexta-feira, 27 de Janeiro, soube-se também que o Fundo de Pensões da EDP decidiu acompanhar o aumento de capital do BCP, mantendo a participação de 2,56%, o que se traduz num investimento de 28 milhões de euros.

 

As novas acções do BCP emitidas no aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros, vão ser subscritas a 9,4 cêntimos por acção.


Por outro lado, os chineses da Fosun, que serão fututos accionistas de referência do banco, terão que comprar direitos de subscrição em bolsa para conseguir elevar a posição no BCP de 16,7% para 30% neste aumento de capital.


Os direitos vão negociar em bolsa até 30 de Janeiro, sendo que o período de exercício termina a 2 de Fevereiro. Cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma.