Luanda  - “A messe é grande mas os trabalhadores são poucos”. Começa dentro de mais semana e meia, provavelmente, a corrida pelo bem-estar através da academia “econômica” pouco cátedra: Um nível acadêmico, um abono no salário”. Infelizmente, não é a cientificidade prática que é levada a tomar uma decisão para o bem comum, sociedade profissional, mas sim o documento “legalizado”; terra dos mudos onde o papel fala mais alto que a combinação dos ícones singulares que compõem o aparelho comunicativo.

Fonte: Facebook

Provocado o engarrafamento. Eis que somos todos tidos como chineses numa multidão asiática com olhos rasgados, para quem julga com a visão míope e que pouca bênção profissional no apreciar tem.


De há um tempo para lá eram poucos os que ostentavam títulos acadêmicos com um peso e arcabouço firmes dada as conjunturas histórico-sociais, econômica-politicas que se viveram com os nefastos acontecimentos principalmente marcados pela civil guerra. De há um tempo, agora pra cá, foram ressuscitando vontades de se fazer melhor sobre o soado sino da paz, tentando luzir com uma imagem de que tudo está a ser feito nos conformes quando na verdade “a cabidela não foi preparada com sangue suficiente”.


Qual a pressa? Mostrar que fazemos e produzimos “quantilidade” ou mostrar que fazemos para alegrar inócuas mentes e formar sociedades surdas-mudas?

 

Um pedaço africano geográfico que, ano vai e ano vem, arrota de suas entranhas, licenciados e mestrados mas não profissionais, formados para deformar e depois apontar o dedo para o conformismo adquirido em partes pelo seu homónimo político que faz novela sobre o palco patriótico tricolor.

 

Que justificações poderão ser aceites, e sem objecções, para tamanho revés que faz sombra?

 

Caso para dizer “muita manteiga para pouco pão” ou muitos licenciados mas poucos formados.

A entrega massiva às Universidades, num país normal, deve ser sinal de progresso e não o avesso. Números bastantes fantásticos e numa perspectiva epistemológica mostram que os intelectuais são os principais causadores da balbúrdia terrena que vivemos visto que é um número significativo, apesar de fazerem parte de um sistema que meia as intervenções eloquentes e a razão, sob pena de causarem lazeiras domésticas aguçando gravemente a inópia em muitos casos.

Por um futuro profícuo repensemos a formação e as “alforrias” nas academias do ensino superior.

Tenham uma semana produtiva

Que o "Kota" lá em cima proteja-nos.

Estamos juntos.

Edson Nuno a.k.a Edy Lobo