Luanda - O candidato a cadeira presidencial João Lourenço fez insinuantes declarações completamente desfasadas da realidade. JL disse em público que o MPLA fez muito coisas, até aí tudo bem, mas, o gênio pseudo eloquente de JL fê-lo escorregar em direção a mentira explicita quando declarou o MPLA fez muitas coisas boas e acrescentou sem modéstias que fará muito mais coisas boas no seu consolado.


Fonte: Club-k.net

Fraude e violência gratuita contra opositores são as armas para a grande família vencer as eleições

O MPLA traiu-nos a todos novamente. Afinal o MPLA não mudou o seu discurso alienado com João Lourenço afrente da campanha, cada vez mais surpreende todos quantos esperavam mudanças e expectavam nele a esperança da mudança. O MPLA traiu-nos, o novo cabeça de lista está de todo arrogante, de tão petulante e irascível estar, que JL quase nos dá cabeçadas obrigando os distraídos a engolir sapos enormes com as suas alegóricas atoardas falaciosas.


Sim é verdade, o MPLA fez e desfez como quis e bem entendeu, roubou-nos a todos, enriqueceu a filharada, familiares e apaniguados nacionais e estrangeiros. É cada vez mais estarrecedor ouvir os delirantes discursos de JL o candidato do MPLA as próximas eleições, essa lengalenga já não colhe.


Essa garantia frauda as expectativas de termos eleições livres e democráticas em Angola. É sintomático o crescente estado de medo dos atuais dirigentes do MPLA, nota-se que estão de todo assustadíssimos. Por outro lado, as palavras de João Lourenço não coincidem com a verdade dos factos. É verdade que o MPLA fez muitas coisas sim, mas, fê-las muito mal, foram tantas as coisas horrendas feitas pelo MPLA, que nem de Judas Iscariotes se esperaria tais.


Angola pertence aos angolanos não é nem nunca foi propriedade do MPLA e muito menos de bandidos da espécie gente egocêntricas Bornito de Sousa. Ninguém mais acredita nessa direção do MPLA, aliás todos não, o meu amigo e companheiro de cadeia na casa da reclusão Vicente Pinto de Andrade acredita. Vergastar angolanos nesses tempos por se manifestarem contra a permanência de Bornito de Sousa como regente do senso eleitoral e incrementador da fraude eleitoral em marcha não é mais admissível. Camarada JL vão, vão se embora isso assim não pôde ser.


A ditadura está em pleno movimento contra a pretensão daqueles cidadãos que reclamam o direito ao exercício da cidadania defendido constitucionalmente. Violentar e atacar civis que pretendem manifestar-se contra o partido no poder é no mínimo caricato para quem afirma existir em Angola o estado de direito democrático. Esse regime parece ter os dias contados, os arautos defensores do regime devem estar pasmos e preocupados com a violência gratuita exercida contra os jovens que apenas reivindicam o direito de não querer que as eleições sejam manipuladas como estão a ser.


Infelizmente os verdugos de Cassule, Kamulingue, Ganga M’flupinga Lando Victor dentre outros, não conhecem exercício normativo do direito à cidadania. É importante que o estado de polícia seja morto e enterrado. Não se pôde reivindicar a existência de democracia onde impera o estado de polícia, onde costumeiramente se tortura o pobre e pacifico sem motivo aparente algum. Fica até ridículo assistir as invenções de julgamentos sistêmicas de golpes de estado, num país onde não se respeita os direitos civis, Só para que conste, Angola é o país mais militarizado e policiado do terceiro mundo africano.


Permito-me aqui aludir as mentes tapadas do regime despótico, sobretudo aqueles que se julgam intocáveis, que em política o que vale hoje pôde não valer nada amanhã. Quero com isso preventivamente dar conhecer os ditadores mirins em construção na nossa terra, que Angola tem dono e o dono não se chama Bornito de Sousa. Por outro lado, saibam que, o cidadão angolano cresceu, e cresceu muito em termos de inteligência, e hoje entende quem é quem. Camarada, ganhar eleições na imprensa e com pareceres e visitas de cidadãos bajuladores estrangeiros é fácil, e fraudando as eleições ainda se torna mais fácil.


Aos da minha geração peço que tenham consciência, e entendam que estamos a descontextualizar o processo de democratização do país, e a diminuir o ímpeto de integração do povo na sociedade que pretendemos seja futuramente bem-sucedida. Realizar eleições não dá o direito do nosso candidato realizar comícios e manifestações em todo lugar na terra que é de todos nós. Aos outros resta-lhes a porrada com barras de ferro e com direito mordidelas de cães etc...


Afinal que razão plausível existe para a gloriosa família da qual se juntou o meu camarada Vicente Pinto de Andrade, tem o direito de se movimentar livremente no país, para realizar comícios e manifestações como quiser e bem entender? Afinal democracia significa elitismo disfuncional?