Luanda – Há 15 anos Jonas Savimbi amassava o seu sangue com o solo pátrio como dádiva alta e maior, do seu acendrado amor à Angola e aos angolanos livres e iguais na pátria de seu nascimento.

Fonte: Club-k.net


Com o seu sangue embalsamou o seu pergaminho político revolucionário que tem sido redescoberto continuamente como um dos pensadores políticos angolanos do século XX que indicou o farol onde Angola devia caminhar contra o fatalismo da matriz fundacional Marxista-Leninista do Estado Angolano independente.

 

O juízo das suas iniciativas temáticas sobre o Angolano, sobre a Cidadania, sobre a Democracia multipartidária de África, sobre a universalidade do homem Angolano, digno sem ter vergonha da sua identidade Africana, sobre a Cultura como identidade, como inspiração e como instrumento de relacionamento, sobre a Reconciliação Nacional dos Angolanos, na sua pátria comum, constitui-se hoje num mapa patriótico e revolucionário que vale a pena consultar.

 

Jonas Savimbi construi-se no universo das atribulações políticas, económicas, sociais e culturais da nossa história, temperou-se com mais puro visgo revolucionário. Integrou os revolucionários da primeira alvorada e ocupou um espaço primordial na reflexão filosófica sobre Angola e os Angolanos.

 

Jonas Savimbi foi vítima do ódio incivilizado contra o debate de ideias, contra o debate contraditório, contra a diferença de pensamentos. Recordá-lo, hoje, é homenagear o túmulo da Pátria onde jazem os maiores e valentes Conjurados de Angola.

 

A sua figura viril intemerata pura, pertence à gema substância da energia colectiva nacional. Por isso, o seu nome, mais que um símbolo, é um património patriótico do povo angolano. Compreende-se, hoje, bem e melhor a universalidade do seu conceito de cidadania, de independência e de Pátria; pois, tinha razão em 1992 quando dizia: 1º o angolano, 2º o angolano. 3º o angolano, o angolano sempre...



"Os que morrem vivem para sempre, se sua Causa é de toda gente" - Jonas Savimbi.