Namibe – Angola um país belo e rico e que na qual alguns angolanos orgulham-se de ter nascido nele e outros não. Isto é devido as políticas concebidas pelo governo actual e da maneira como o país está a ser gerido ao longo destes anos em pleno século XXI.

Fonte: Club-k.net

Quando se cogitava a ascensão do general João Lourenço para a presidência do país, muitos achavam que fosse um boato ou simplesmente uma especulação, até alguns militantes do MPLA diziam isto, mas os que já sabiam de tudo preferiram-se manter calados e esperar pelo decorrer dos factos como aconteceu na realidade.

 

Muitos angolanos estão ansiosos e contentes, porque finalmente o actual presidente JES vai deixar o leme do país na mão de uma outra pessoa após 38 anos no poder, e que na qual teve os seus pontos positivos e negativos por ser um ser humano como nós. E no que toca ao futuro presidente de Angola, espera-se muito dele, porque é agora que poderá ter a chance de mostrar a todos os angolanos o que ele vale e se realmente valeu a pena a saída de JES do poder ou não, mas de certeza que não será ele que vai resolver todos os nossos problemas do dia-a-dia de uma só vez.

 

O futuro de Angola esta nas nossas mãos como angolanos e dos dirigentes que estão no leme por ser eles que definem as políticas de governação, porque estamos a aspirar algo que somente Deus sabe quando este dia vai chegar. Como de acordo com Kamolakamue (2014/2015) “ainda que projectados para um futuro que não poderemos experienciar, mas que o viveremos através dos nossos filhos e é ponto assente que todos nós um dia seremos apenas história”. Claro que ele vai de certeza resolver aqueles problemas que devem ser prioritários e pertinentes porque já esta provado que temos um país tão denso que esta a espera de crescer e que na qual só tem somente 25 milhões de habitantes o que é muito pouco comparando com a extensão que este país tem de Cabinda ao Cunene, do mar ao leste e com a realidade de outros países afecto ao nosso continente.

 

E no que toca as mudanças pertinentes que devem ser feitas pelo futuro presidente de Angola são as seguintes:

1. Mudar a actual bandeira da república e o hino, por este não ser de consenso nacional, porque foram três (3) partidos que lutaram para a independência de Angola.

 

2. Nomear ministros para os ministérios que são formados nas respectivas áreas do saber. E não ministros que não entendem nada sobre os ministérios para o qual foram nomeados, e exonerar quem de uma vez por todas todos que enveredarem para a via do roubo ou dirigirem mal os seus ministérios.

 

Despartidarizar todas as instituições publicas do país, acabar com a corrupção e a burocracia que se vê nas instituições públicas e privadas. Ou fazer o que o governo Belga fez no seu próprio país para poder erradica-la.

 

No que toca ao Ministério da Defesa reestruturar ao fundo o mesmo como; proibir tudo o que é militar de andar na rua e entrar em instituições públicas com farda de guerra (Militar) como se fosse roupa normal, tirar todas as unidades militares do centro urbano e coloca-las fora das cidades num raio de 100, 200 à 300 km de distancia, construir unidades militares modernas de acordo com a realidade do século XXI, novas instalações para o ministério da defesa, colocar novas bases navais em todas as províncias do litoral e adquirir um porta avião e um submarino para o país e rever o salário de um “soldado” que é somente 24.327.06 kz no quadro miliciano e 18.921.05 kz no serviço militar obrigatório nas FAA o que não se admite, porque se rebenta uma guerra agora eles são os primeiros a irem para a frente de combate, e expulsar militares que forem apanhados a beber em bares e bêbados na rua com a farda da corporação.

 

E no caso da UGP se a mesma continuar, que passa a ser um departamento do ministério da defesa para não ser uma sinarquia, e que o seu orçamento passa a ser do domínio público e aprovado pela assembleia, bem como ter instalações próprias e adequadas para o seu melhor funcionamento e que o salário dos seus efectivos não seja diferente de um militar das FAA, porque estes por sua vez também são militares.

 

No que toca a Educação abolir a Reforma Educativa porque não é o sistema de educação adequado para um país como Angola, que precisa de crescer com quadros capacitados, extinguir o Ministério do Ensino Superior e ficar somente um único ministério que vela pela educação em todo território nacional, colocar um ministro visionário que consiga resolver os problemas pertinentes da educação em Angola e que afectam a camada docente, proibir professores de namorarem com as alunas ou expulsar quem enveredar por esta via porque muitas alunas não reprovam porque não sabem, e não só não se admite um professor em Angola ser vulgarizado da maneira como tenho visto nos dias de hoje por causa do seu salário e outras regalias que tem direito.

E também que consiga fazer com que as escolas do ensino primário, I e II ciclo tenham um único modelo padrão de estruturas, porque muitas escolas não têm o perfil para ser consideradas como escolas primárias, do I e II ciclo. E no que concerne as universidades aumentar o número de universidades públicas em cada província, apetrecha-las bem com bons laboratórios e oficinas, e formar docentes para estas mesmas universidades como estão a fazer no caso da Academia de Pescas no Namibe.

E que só deia aulas aquele que seguiu o professorado, excepto os que seguiram medicina, direito e cursos técnicos por causa das escolas técnicas, faculdades de medicina, direito universidades, institutos e escolas superiores politécnicas. E não só o país que devemos seguir como exemplo no que toca a educação é a Finlândia, porque tem o melhor sistema de ensino a nível do mundo.

No que toca a emigração que ordene a construção de um muro por toda a fronteira a norte, leste e a sul do país. Porque tem muita gente ilegal neste país.

No que toca a Justiça que ordene a expansão dos serviços de notariado, registos e de identificação por todo o território como: comunas, vilas e municípios. Porque não se

 

admite as enchentes que se verifica nestas instituições e é muito triste, lastimável e lamentável a humilhação que um angolano passa na sua terra natal para poder conseguir um B.I.

No que toca as finanças que ordene a expansão destes serviços a tudo que é comuna e municípios.

No que toca a economia rever o tipo de economia que devemos seguir, e deixar que a assembleia defina claramente quais são as caras de figuras importantes que devem ir na moeda nacional. E que se proíba pessoas que não seguiram contabilidade e gestão de trabalhar em bancos como TOB, gerente ou outros cargos que requer conhecimento em contabilidade e gestão.

No que toca a habitação proibir a venda de terrenos, e que o estado passa a construir as casas de acordo com o nível social da população, e vender estas por sua vez a população de acordo com o bolso de cada um, para que possamos ter um sistema de habitação organizado, unificado e bem estruturado.

11.No que toca o comércio que ordene a criação de mercados, supermercados e hipermercados, controlar tudo que é praça ou mercado como deve ser, porque nem todos os mercados estão controlados. E dar autonomia aos mesmos de acordo com a realidade da sua população local.

Fazer com que as eleições autárticas saem do papel para a prática.

Separar mesmo os poderes judicial e legislativo, deixar que a assembleia é que deia o consentimento final para que o PR nomeie o Presidente do Tribunal constitucional, e supremo, ministro da defesa, interior, director do SINSE e SISM. E também rever a actual constituição da república de Angola. E deixar que assembleia (parlamento) fiscalize no sentido da palavra o executivo e que os seus debates sejam transmitidos em directo.

Resolver o problema da luz e da água em todo território nacional.

E no que toca ao ministério do interior proibir também tudo o que é polícia de andar na rua e entrar em instituições públicas com a farda quando estão de serviço como se fosse roupa normal, restruturar as cadeias e construir cadeias de segurança máxima modernas para os criminosos mais perigosos. Expulsar os polícias que forem apanhados bêbados na rua e a beber em bares com a farda da corporação.

Cria projectos ultra-secretos no ramo da engenharia, para o futuro do país com a aprovação ou sem a sua da assembleia.

Que faça com que o orçamento do SINSE e SISM seja aprovado pela assembleia e do domínio público.

18.Criar uma agência de segurança nacional como um departamento, dedicada especificamente a proteger as comunicações angolanas.

19. Criar um projecto de autoestrada nacional que liga todo o país. E mudar o tipo de comboio que usamos aqui em Angola para um comboio de alta velocidade.

 

Que ordene a expansão dos serviços do INAGBE e do INARESS em todo o território nacional, bem dizer que cada província tenha um escritório fixo (Filial). E que as bolsas de estudo para o exterior, sejam dadas aos alunos que na pauta a sua média final no geral for de 17 à 20 valores.

Abolir o pagamento de seguro obrigatório em todo território nacional, porque algumas empresas estão a enriquecer-se a custa dos seus clientes, e cada um é que sabe se faz o seguro automóvel ou não.

No que toca a saúde construir hospitais modernos para o futuro e com uma planta única que pode se adequar em qualquer contexto e século. Como por exemplo hospitais com 4 ou 5 andares que possa caber 500 ou 1000 camas. E na questão do medicamento prender todo o vendedor que for apanhado a comercializar medicamentos dos hospitais públicos em seus estabelecimentos.

Que ordene a revisão ou a mudança do tipo de concursos públicos que devem ser feitos nas instituições públicas, bem como os critérios de seleção, porque o Ministério da Educação em Angola não pode ser a principal tábua de salvação para todo aquele que quer ingressar na função pública. Porque ser professor não é para qualquer um.

Deixar que as pessoas se manifestem de acordo com aquilo que está estipulado por lei, o que o governo deve fazer é formar um departamento no mistério do interior especificamente para o efeito, com unidades por todo o país e com meios adequados e sofisticados que se usam em casos de manifestações. E não só que se reveja a própria lei da manifestação e que seja mais dura para aqueles que aderirem as mesmas e danificarem bens públicos e privados com pena que vai dos 10 à 24 anos de prisão.

No que toca ao desporto que ordene a revisão das políticas do mesmo, e que enfrente fique as pessoas que se formaram na área e os ex-praticantes. E beber da experiência de países como os EUA, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Brasil, China, Noruega, e Portugal.

Que se tenha a vontade e coragem para se fazer estas mudanças pertinentes para o desenvolvimento de Angola, porque um dia o futuro nos julgará e principalmente o partido no poder. “Porque as pessoas passarão e Angola nunca há de passar até a segunda vinda de Jesus Cristo ao planeta Terra”.

*Londaka Sangangula é licenciado em Linguistica Inglês, escritor, investigador, autodidacta em Política, inteligência e contra inteligência, assuntos militares e americanos desde 2009.