Luanda - Fontes próximas ao regime confirmaram a este portal, após notícia de que Ricardo Veigas Abreu será próximo PCA do Banco de Poupança e Credito (BPC), que o nome do mesmo levou um chumbo esta terça-feira, 13, com rejeição grossa de sua nomeação a PCA do BPC.

Fonte: Club-k.net

A estratégia do ministro das Finanças, de Archer Mangueira, é de forçar a indicação de uma figura que venha a salvaguardar seus interesses através do BPC e de seguida autorizar a injecção de dinheiros com vista a recapitalização do banco.


Tal como o ministro conseguiu impor um conselho de administração totalmente a seu gosto para banco público BDA – Banco de Desenvolvimento de Angola – também quer fazer igual com o BPC.


Archer Mangueira só não conseguiu ainda fazer o mesmo com o Banco de Comércio e Indústria (BCI), outro banco público, porque o actual conselho de administração é dirigido por um banqueiro sénior, Filomeno Ceita, primo da Primeira-Dama, Ana Paula dos Santos, daí que o ministro das Finanças teme mexer na colmeia para não vir ele a ser apeado do cargo antes das eleições de Agosto próximo.



O ministro está com dificuldades de mexer no BCI, os argumentos que apresenta são frágeis e aliás o BCI não dá lucro ao Estado não por culpa dos gestores mas porque o Estado há muitos anos não injecta dinheiros para alavancar o banco.

 

A estratégia do ministro para o BPC era colocar Ricardo Abreu como PCA e Pitta Groz como PCE do Banco de Poupança e Crédito e então a partir dali autorizaria a injecção de dinheiro no banco para aqueles dois concederem créditos.

As fontes atestam que o ministro Archer Mangueira, quem pariu a estratégia de colocar Ricardo Abreu a dirigir o BPC, saiu hoje terça-feira, 13, do seu gabinete sem ânimo e sem forças para trabalhar após receber notícia da rejeição pelo regime de Ricardo Abreu para PCA do BPC.