Luanda - Na contramão do que disse o meu camarada Artur Pestana dos Santos “Pepetela” no Funchal-Madeira/Portugal, onde afirmou não haver choradeira pré-orfandade, nas hostes do MPLA... a verdade é que essa choradeira, apesar de abafada existe, e não está só, ela vem acompanhada do medo pós-eleitoral.


Fonte: Club-k.net

É verdade sim que, o medo do parto de mudança, aterroriza toda quadrilha do MPLA, e, está à vista de todos quantos queiram olhar com olhos de ver.


Por outro lado, tenho como verdadeiras as palavras escritas pelo jornalista do folha8, Orlando de Castro, que de uma maneira jocoso, enxertada de estilo quase lúdico onde afirma, que o MPLA recorre de 4 em 4 anos, ao mercado da UNITA, para ali comprar as bestas existentes para transformá-las em bestiais serviçais, com o único de transfigurar e denegrir a imagem da UNITA em tempo eleitoral. Essa gerigonça está ultrapassada, e já não colhe mais. O país tem que mudar e, vai sim mudar de vida. O angolano já não se compadece com o medo sentido por aqueles que o humilham a mais de 41 anos.


Desta vez os que temem a mudança em Angola estão sozinhos a sua sorte, vão ter que encarar essa situação sem o povo roubado seu habitual chapéu de chuva e sol, que após eleições são transformados em saco de pancada. O cidadão também não teme mais a fúria impetrada pela gang criminosa, que governa autoritariamente o país há 41 longos anos.
Pôde-se afirmar sem medo de errar que não é a UNITA que os angolanos temem, nem foi a UNITA que roubou e desviou a toda riqueza do país para paraísos fiscais no exterior.


Enfim, estamos assaz cansados da mesmice choradeira dos órfãos amedrontados com a saída do seu patrono criador do império do mal em Angola, José Eduardo dos Santos. Isso significa dizer, que ninguém teme qualquer mudança aguardada em Angola, além da elite do MPLA e da nata do regime enriquecida ilegalmente. Angola é um país que a muito anda a uma só velocidade, essa situação a muito constrange impacientemente toda sociedade civil ativa. Presume-se que, pelo andar da carruagem, tudo vai continuar na mesmice caso o servil e fiel escudeiro de JES, João Lourenço, domiciliado na vice-presidência do MPLA, venha ser fraudulentamente elegido para a presidência da república.
Angola e os angolanos não têm necessidade tão pouco necessitam de um idiota mentalmente debilitado na presidência da república.


Os angolanos merecem ter afrente dos destinos do país, alguém que faça a diferença. Não precisamos de um macaco de repetição, candidato a aluno de ditador, feito ditador mirim. Face a imponente inabilidade do candidato do MPLA em dialogar com as demais franjas afetas ao partido, e, opostas ao pensamento destorcido de José Eduardo dos Santos, resta a esses milhares e milhares de membros seguir em frente, pois angola não se esgota no pensamento medíocre do JES, o Confúcio II depois de Agostinho Neto, e muito menos no inadequado modo de agir do seu aluno João Lourenço, pequeno aprendiz de feiticeiro.


Os sucessivos discursos de JL em nada coincidem com a realidade objetiva angolana, o país vivencia há mais de 41 anos uma gestão danosa dos recursos financeiros criminosamente roubados.


Essa situação demonstra que o candidato do MPLA não tem as suas baterias eleitorais afinadas na visão alimentada por uma grande fatia da sociedade angolana de mais de 97% da população. Ele não consegue perceber que o povo tem muita fome de liberdade. Por outro lado, esconder e/ou dissimular verdades não é a melhor saída para qualquer candidato de um regime que nada mais tem para dar aos angolanos. Em política não se pôde fingir, nem brincar de esconde-esconde, isso é o mesmo que dar cartas boas aos adversários sedentos de vontade de pôr a limpo aquilo que todos sabemos. A continuar tudo como está, o MPLA pôde encomendar já o caixão para ser sepultado juntamente com o seu presidente vitalício.

 
A oposição com toda certeza vai atacar atempadamente os problemas indefensáveis mais candentes com caráter acusatório para inibir o MPLA amedrontado que está com o espectro da mudança inevitável que acontecerá em 2017.