Lisboa - N'Gunu Olívio Noronha Tiny (na foto), um notabilizado advogado de São Tomé e Príncipe é  o “testa de ferro”  que sectores empresarias do  regime angolano escolheram, par ser o  Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Banco Postal de Angola (BPA) , recentemente   lançado, em Luanda.

 
Fonte: Club-k.net
 
“Testa de ferro”  de Carlos Feijó
 
A  nova  instituição bancária tem o capital social  composto por entidades empresariais nacionais  públicas e privadas, onde se destacam os Correios de Angola, a seguradora pública Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA),  e as privadas “EGM Capital”, e a “C8 Capital”. As duas empresas privadas   foram constituídas  em  Junho de 2015 e tem como administrador  único, N'Gunu Tiny, em representação dos interesses dos sócios angolanos.
 
 
O agora  PCA do Banco Postal de Angola,   é filho de Carlos Tiny,  um antigo  Ministro dos Negócios Estrangeiro de São Tome que em 2001 candidatou-se  às eleições presidenciais,  no seu país, tendo sido derrotado pelo ex- Chefe de Estado,  Fradique de Menezes.
 
 
 Formou-se em direito pela Universidade Nova de Lisboa, onde conheceu um  notabilizado  advogado angolano Carlos  Maria da Silva  Feijó que cuja confiança  cativou  e levou-o á  Luanda. Desde então ambos tornaram-se  muito ligados e N'Guny passou a ser  “o filho que Carlos Feijó  gostaria de ter para as questões empresariais”. Por exemplo, quando chegou a Luanda, integrou  a equipa do escritório “CFA Law Firm” (de Carlos Maria Feijó) que prestava consultoria a Sonangol ao tempo de Manuel Vicente.
 
 
Na altura Carlos Maria Feijó não podia exercer atividades empresariais privadas devido as funções de Ministro de Estado que exercia junto ao gabinete presidencial e era N'Gunu Tiny que o assegurava o seu lugar nas participações privadas como no banco FINIBANCO, de que foi Presidente da Mesa de Assembleia. 
 
 
Por intermédio de   Carlos Maria Feijó,  o Chefe de Estado, Eduardo dos Santos nomeou-o,  em 2011, o advogado N'Gunu Tiny como membro da comissão de estruturação e gestão da comissão do Mercado de Capitais. Na altura, a nomeação deste jovem  São Tomense   jurista causou, sentimentos, “xenófobos” , em meios em que  cuja a apreciação do tema gerou expectativas. 
 
 
Agora naturalizado angolano (desde 2010), N'Gunu Tiny  vive entre Londres e Luanda. Mas, é na capital angolano que esteve  como docente na Universidade Católica de Angola.  Por agora está mais centrado, nas atividades empresariais  gerindo grupos empresariais  como o “Emerald Investiments”   em que Carlos  Feijó tem participações.
 
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