Moçâmedes - O candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, reiterou neste sábado, em Moçamedes, província do Namibe, que a sua missão, depois das eleições gerais de Agosto, será trabalhar para desenvolver o país e melhorar a condição de vida das populações.

Fonte; Angop

Candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, discursa no acto político em Moçamedes, NamibeMúsico Bambila durante actuação no Namibe Músico Nagrelha canta em Moçamedes no acto político do MPLA ,Músico Yanick Afroman encanta em Moçamedes, durante acto político do MPLA


Ao intervir no acto de massas de sua apresentação à população do Namibe, considerou necessário, para o cumprimento deste pressuposto, o aprofundamento de um conjunto de condições, consubstanciadas no estabelecimento de políticas que atraiam o investimento estrangeiro e garantam a preservação do ambiente.

 

No que toca às questões ambientais, ressaltou a importância da criação de estrategias que visem a manutenção de cidades limpas, no sentido da eliminação de alguns vectores de transmissão de muitas epidemias.

 

Nesta vertente, enalteceu o trabalho desenvolvido pelas estruturas governamentais da província do Namibe no combate ao lixo, tendo apelado às autoridades de outras províncias a aprenderem com deste, com o fim de tornar Angola um país limpo.

 

"Alguns dirão que o Namíbe tem pouca população e é fácil gerir o pouco lixo que se produz. Mas não é bem essa a verdade, pois, sem empenho, não seria possível manter todas as cidades limpas, facto que é possível, com maior ou menor trabalho, se houver vontade de preservar o ambiente para o bem das populações", afirmou.

 

João Lourenço disse que a defesa do ambiente deve ser feita em toda plenitude nas cidades, fazendo iguamente referência ao trabalhao para poluir menos o ar, educando as populações para deixarem de fazer queimadas.

 

Na ocasião, defendeu a necessidade de se preservar os oceanos e mares, evitando a sua poluição e aproveitando todos os bens que estes oferecem ao ser humano.

 

Realçou que em Angola, para além do petróleo, há muitas famílias que dependem do mar e estas só poderão continuar a beneficiar dos bens que ele oferece se não o poluirem.

 

"Enquanto poluidores, cabe-nos tomar medidas para reduzir ao máximo os danos que causamos ao mar", reforçou.

 

Apelou às famílias para sensibilizarem os seus filhos a ingressar na Academia de Pescas, que entrará brevemente em funcionamento no Namíbe, onde serão ministrados cursos ligados à exploração dos oceanos.

 

Disse que a Academia de Pescas é um património colocado para servir Angola e os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e outras regiões do continente que poderão vir a beneficiar da mesma, uma vez que ela tem como missão maximizar a tecnologia existente.

 

"Muitos pescadores não precisaram de passar por uma academia, mas uma coisa é a produção artesanal e outra é tirar o maior proveito de bens que o mar produz, que envolve outro tipo de conhecimento", expressou.


MPLA quer colocar investigação ao serviço da economia

O canditado do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, afirmou neste sábado que vai trabalhar para colocar a investigação científica ao serviço da economia, em caso de vitória do seu partido nas eleições gerais de Agosto próximo.

 

Ao discursar no acto político de massas, na cidade de Moçamedes, declarou que só com a investigação científica se pode desenvolver a pesquisa e o desenvolvimento.

 

No acto político de massas, presenciado por pelo menos 45 mil cidadãos, entre militantes, simpatizante e amigos do MPLA, notou que o Namibe tem condições para transformar-se numa província académica e os talentos que daí surgirem serem bem acompanhados para abraçarem o ramo da investigação.

 

Considerou fulcral a investigação para o crescimento da economia nacional.

 

Na sua intervenção, de aproximadamente uma hora, fez saber que os países que hoje são potências económicas mundiais, a par de outros ramos do saber, apostaram seriamente na investigação científica.

 

Disse que Angola deve também dar o pulo necessário nesta perspectiva, para conhecer o caminho do desenvolvimento económico.

 

"O Namibe pode também ser um desses pólos de desenvolvimento, se tivermos jovens com conhecimento e forem feitos investimentos neste sentido", vincou.


Candidato do MPLA ausculta autoridades eclesiásticas


O candidato do MPLA a Presidente da República nas eleições gerais de Agosto próximo, João Lourenço, auscultou neste sábado as autoridades religiosas e os representantes da Associação de Mulheres Empresárias e Pescas na província do Namibe.


O encontro serviu para ouvir as principais preocupações das autoridades religiosas e das associações das Mulheres Empresárias, Pescas e Câmara de Comércio e Indústria na região.

 

A Igreja Católica esteve representada pelo padre Emanuel Kuvialeka Paulo, e outras confissões religiosas pelo reverendo Lucas Sousa Virgílio e pelo pastor Luís Kamuele.

 

João Lourenço entregou bens diversos às autoridades tradicionais e a outras personalidade locais.

 

A agenda de visitas terminou com uma deslocação ao colégio Saidy Mingas, uma das instituições de referência na região, onde foi agraciado com a oferta de uma escultura, representando a mulher quitandeira.

 

A instituição de ensino público tem capacidade para mil 470 alunos, acolhendo actualmente 770 estudantes.

 

O candidato do MPLA a Presidente da República está no Namibe desde sexta-feira, onde hoje foi apresentado aos militantes, amigos, simpatizantes do partido, durante um acto de massas.

MPLA destaca importância do Namibe na integração regional


O candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, destacou hoje, sábado, nesta cidade, o papel que a província do Namibe poderá desempenhar para a Integração Regional em África, se forem bem exploradas as suas potencialidade económicas.


Ao discursar no acto político de massas do MPLA, declarou que o Namibe tem condições óptimas não só para desenvolver o turismo, mas também os transportes, através do seu Porto e dos Caminhos de Ferro de Moçamedes (CFM).

Disse que o Namibe pode desempenhar um papel importante na integração regional e contribuir para o desenvolvimento das províncias do Sul de Angola “e quiçá da vizinha Namíbia”, se desenvolver com sabedoria os transportes marítimos, aéreos e ferroviários.

 

O também vice-presidente do MPLA disse ser necessário trabalhar para desenvolver as potencialidades turísticas da região e atrair turistas, para que esta parcela do território nacional seja colocada no roteiro do mapa turístico internacional.

 

O político realçou ainda as potencialidades da província no domínio do ensino e da indústria pesqueira. “Namibe é uma cidade pacata, com pouca população e propícia para o estudo, porque há sossego”.

 

De acordo com o dirigente político quando se fala das pescas em Angola, tem que se olhar necessariamente para a província do Namibe.

 

Mas adiante, disse ser necessário trabalhar para que o Namibe se transforme de facto numa cidade académica, “atraindo os investidores privados para trazerem para aqui os seus colégios, institutos médios e universidades, para formar muitos quadros para o desenvolvimento do país”.

 

O acto político, que decorreu no Largo 1º de Maio, na cidade de Moçamedes, foi presenciado por milhares de militantes, simpatizante e amigos do MPLA.