Huíla – A maternidade Irene Neto, no Lubango, tem estado a protagonizar actos que não dignificam em nada os serviços de saúde na província da Huíla.

Fonte: Club-k.net

Ao nível dos hospitais na província este hospital está liderar os actos de corrupção, a todos os níveis a começar pelo seu director virtual Flávio Hilário que em termos de gestão é um desastre, havendo círculos que o consideram um dos maiores bajuladores atribuindo a ele a autoria do quadro polémico apresentado no acto de massas do MPLA.

 

Dissemos que é virtual porque na prática quem decide na maternidade do Lubango é o Dr. Marcelo um cidadão cubano que faz e desfaz sem merecer qualquer repreensão por ser professor de Flávio Hilário em pós graduação.

 

Ao médico Marcelo é atribuído o desvio de vários electrodomésticos incluindo um data show do hospital que após muito tempo fora do estabelecimento voltou a estabelecer ao mesmo hospital, que está a amortiza-lo em prestações.

 

As pacientes têm sido as mais penalizados por serem obrigadas a pagarem por qualquer tipo de intervenção. Testemunhas abordadas revelam que Luísa Ferreira, médica obstetra, substituta de Flávio Hilário, faz consultas a partir do seu gabinete, fazendo cobranças que vão desde os dois mil kwanzas, procedendo igualmente a venda de material gastava incluindo de cirurgias.

 

Funcionários deste estabelecimento antevêem uma situação dificílima para os doentes tendo em conta a entrada em cena de uma nova equipa na direcção do hospital chefiada por uma das principais promotoras da corrupção e de mau-tratos às pacientes coadjuvada por uma tal médica recém-formada em Cuba, Jusileide Faustina, que terá assimilado muito bem com Marcelo na extorsão de dinheiro aos pacientes.

 

Não se vislumbra melhorias na gestão do hospital uma vez que a equipa que irá assumir as funções de direcção do hospital é de confiança do governador João Marcelino Tyipinge que foi indicada sob proposta do director provincial da Saúde, Valentino Matias, seu cunhado.

 

De tudo quanto se sabe é a empresa que presta serviço ao hospital é propriedade da filha do governador provincial num claro atropelo a lei. O hospital materno Infantil funciona com mais de 100 camas e realiza em média 60 partos diários.