Namibe – Os batedores (Também conhecidos como espiões ou exploradores) são unidades de cavalaria que não causam dano. A sua principal utilidade é a espionagem contra as aldeias inimigas, permitindo um relatório completo sobre a mesma. Também defendem a aldeia contra ataques de espiões inimigos, capturando-os.

Fonte: Club-k.net

Devemos lembrar-se que os relatórios dos exploradores variam pela quantidade de unidades que sobrevivem ao ataque. Durante um ataque de espionagem, os exploradores da aldeia atacada tentarão capturar os invasores, (Wiki, 2017).

 

Já nos dias de hoje a realidade é totalmente diferente da que se praticava em alguns séculos atrás, bem como a sua definição no seio da população, militares e paramilitares. Porque hoje em dia é definido como um policial ou militar numa motorizada e carro patrulha, que abre caminho para passar uma autoridade ou visitante ilustre (presidente, ministro, rei, rainha, governadores, etc.) que vão ao mesmo tempo abrindo caminho e protegendo soando a sirene.

 

Além disso, Silva (2010) define batedores como servidores das polícias militares, brigadas de trânsito, polícia rodoviária, do exército, que quase sempre utilizam- se de motocicletas (por causa da mobilidade) e deslocam se dando prioridade de trânsito na via publica para quem esta sendo escoltado, pode ser desde uma autoridade até uma carga perigosa. De forma semelhante, o batedor é formado por um par de carros-madrinha que acompanham um terceiro veículo, um deles na frente e outro atrás. Este terceiro pode ser um carro que transporta uma autoridade (Papa, presidente, rei...) ou um veículo que transporta alguma carga valiosa (dinheiro, armas químicas...), ou ainda um veículo com excesso de dimensões.

 

Para exemplificar, de acordo com o Código de Trânsito da República Federal do Brasil, o mais comum é este último, como é o caso daqueles "caminhões que transportam peças de concreto prontas e máquinas muito largas; estes devem ser antecedidos e precedidos por veículos batedores, que devem ser na cor laranja com preto, trafegando com os faróis acesos e portando uma bandeira em tecido vermelho em cada lateral e  não só há vários tipos de batedores: como aqueles que vão a frente de uma escolta presidencial, aqueles que vão numa parada militar, aqueles dos carrinhos zebrados que conduzem nas rodovias aquelas peças enormes com excesso lateral nos caminhões, aqueles que são chamados de equipe de avanço como na infantaria (exercito) e os outros que são chamados de “Equipa de Exploração” em alguns movimentos juvenis como é o caso do escutismo. Que antes de se realizar uma actividade como (caminhada ou acampamento) depois de escolhido o local, os chefes enviam um dia ou semana antes uma equipa de exploração para explorar o local, e ver se o mesmo é propício e oferece condições para a realização da actividade em causa.

 

Por esta razão, no escutismo quando a caminhada esta sendo realizada, os chefes dividem os escuteiros em grupo de três, onde o primeiro grupo recebe o nome de 1o equipe de exploração que parte duas horas antes do 2o grupo, que recebe o nome de 2o equipa de exploração que é que vai decifrando e procurando os sinais de pistas colocados pela 1o equipe de exploração ao longo do percurso, onde vai andando em sintonia com o 3o grupo onde está o grosso dos escuteiros levando este até ao destino. E não foi por acaso que BP os trás para o escutismo adaptando com a realidade escutista e atribuindo-lhes o nome de exploradores, o curioso é que nesta equipa de exploração só devem fazer parte os exploradores juniores e seniores, mas com o acompanhamento de um chefe embora em alguns países colocam também caminheiros, ver Escutismo para Rapazes (1999).

 

Por esta razão, o papel dos batedores em organismos do estado como o Ministério da Defesa e Interior bem como em alguns movimentos juvenis é fundamental, porque desempenham um papel importante para a realização de uma missão ou actividade de campo onde os riscos podem ser maiores ou menores.

 

A evidência apresentada neste artigo mostra que, de acordo com a Associação Polícia do Exército do Brasil, a missão de batedor é missão real.

*Londaka Sangangula é licenciado em Linguistica Inglês, chefe escuteiro, escritor, investigador, autodidacta em Política, inteligência e contra inteligência, assuntos militares e americanos desde 2009.