Luanda - O regime autoritário do MPLA não consegue compreender, depois de 42 anos no poder, que a sociedade é dinâmica e ela se vai renovando ao longo dos tempos com o desenvolvimento do homem, o que permite o surgimento de uma nova consciência colectiva, que passa a determinar a maneira de pensar e agir do homem perante a realidade do meio em que se encontra inserido.

Fonte: UNITA

O MPLA continua a ignorar a maturidade adquirida pelo Povo de Cabinda quanto à análise e interpretação de fenómenos políticos e sociais que ocorrem no seu meio ambiente. Essa ignorância do MPLA à evolução da consciência dos cabindas leva-o ainda a pensar e a agir de maneira injusta no respeitante aos seus verdadeiros interesses e aspirações.


Relativamente ao comício de João Lourenço, em Cabinda, o generoso Povo Cabindês fez ver ao caudilho Lourenço que ele evoluiu, amadureceu e mudou positivamente na maneira de ser e estar. Mostrou-lhe, finalmente, o seu descontentamento e repúdio, tendo-o humilhado bastante, cujo descontentamento e repúdio levaram a que João Lourenço tivesse uma intervenção bastante curta.


O descontentamento e repúdio, exibidos pelo Povo naquele comício e a Lourenço, foram partilhados, até, pelo boi que Da Lomba Catembo tinha preparado para ofertar a João Lourenço. O boi que se tinha libertado das cordas que o mantinham preso, aumentou a perturbação do comício e foi batendo com a cabeça o que lhe aparecesse pela frente.


O comício de João Lourenço, pré-candidato do MPLA, foi um autêntico banho de vergonha que jamais se apagará do seu coração e do da sua caudilha cleptomaníaca, a incompetente Aldina Matilde Barros da Lomba Catembo, e do coração de todos os sequazes criminosos do MPLA, em Cabinda, que, na vã tentativa de alegrarem o assaltante do Banco BESA, João Lourenço, com uma afluência massiva dos militantes e da população, à semelhança daquela que houve no acto político de massas da UNITA, orientado pelo seu Vice-Presidente, Dr. Raúl Danda, aqui em Cabinda, mais uma vez recorreram, autoritariamente, às velhas técnicas comunistas de mobilização, obrigando e ameaçando os directores escolares, pastores e secretários provinciais no sentido de que conduzissem os alunos, os fiéis religiosos e trabalhadores da função pública ao comício.


Felizmente, os obrigados fizeram ver a João Lourenço que jamais aceitarão as mentiras do MPLA, tendo aqueles rejeitado responder positivamente às tantas palavras de ordem lançadas, em vão, pelo moderador do MPLA aos alunos, fiéis religiosos e trabalhadores presentes ao comício. O silêncio e os murmúrios, soltos pelos citados, foram uma manifestação clara de rejeição e revolta contra a imposição e contra a sua liberdade de escolha e de consciência por Aldina Catembo.


Assim, diante desta atitude e posicionamento assumidos pelos presentes ao comício, que, inequivocamente, revela o amadurecer de um povo que há mais de 4 décadas vem passando por dificuldade enormes no exercício pleno da sua cidadania e liberdades fundamentais e, consequentemente, submetido a todas as formas de tratamento desumano decorrente da ditadura comunista do MPLA, a UNITA expressa o seu profundo apoio e agradecimentos aos alunos, estudantes, fiéis religiosos, autoridades tradicionais e trabalhadores, autoritariamente mobilizados para o comício, e encoraja-os a manterem-se firmes e conscientes em prol de uma votação que traga mudanças positivas para as nossas vidas e para as vidas de todos os angolanos.


Cabinda, 13 de Abril de 2017

O Secretário Provincial
Estêvão Neto Pedro