Luanda  - Antónia Constantino, actual directora do Instituto Nacional de Sangue, está ser acusada, em meandros da instituição que dirige, de ser uma pessoa de difíceis relações humanas e pilhagem dos fundos e o patrimônio do INS.
 
 
*Marcio Mendes
Fonte: Club-k.net
 
Em causa esta suspensão das consultas grátis aos dadores voluntários de sangue, sendo estes a principal fonte arrecadação do “liquido da vida”, e, os funcionários com as suas respectivas famílias.
 
 
Esta medida não caiu muito bem aos dadores e funcionários que descrevem que a rotina das consultas grátis já era uma constantes por que e uma forma que antiga Direcção havia encontrado para angariar e motivar os dadores, uma vez que doam sangue deforma voluntária e sem remuneração.
 
 
“No INS existem dadores de vários extractos sociais, muito de nós não temos dinheiro para fazer consultas nas clínicas, mesmo nos hospitais públicos em que somos abandalhados, não somos reconhecidos,” disparou um dador inconformado com a medida.
 
 
Medida afugenta dadores
 
 
No passado dia 27 de Fevereiro do ano 2017, António Constantino que também é apadrinhada alegadamente por Luis Sambo, ministro da Saúde, promoveu um encontro com os activistas para falar dos preparativos do dia mundial dador de sangue, a reunião foi um fiasco devido arrogância da gestora.
 
 
 Desde a suspensão das consultas, alegam as fontes, o fluxo de doação de sangue reduziu, por que os dadores cruzaram os braços, sobretudo em fase de chuvas em que os hospitais solicitam sangue ao Instituto Nacional de Sangue.
 
 
“Os dadores voluntários, muitos deles responsáveis de núcleos para mobilização e sensibilização à doação de sangue, rogam ao senhor ministro da Saúde no sentido de inverter situação,” clamou uma fonte do INS.
 
 
Aviltram que as consultas lhes ajudavam muito sendo prioridade, esse gesto por parte do antiga directora do Instituto Nacional de Sangue, Luzia Dias, os motivava na sensibilização por acharem um grande beneficio que recebiam.
 
Pilhagem do patrimônio
 
Antonia Constantino e Irina Dembo, directoras geral e administrativa e financeira, respectivamente, nomeadas em Novembro de 2016, também são acusadas de surrupierem os cofres do INS.
 
 
Sobre as gestoras recaiam os desvios dos subsídios das brigadas moveis de colheitas de sangue e valores que fora atribuídas para injecção de algum patrimônio da instituição que possui um laboratório equipado com máquinas da última geração que há três na funcionam.
 
Irina Dembo, responsável administrativa e financeira, supostamente acobertada pelo seu parente Luis Sambo, ministro da Saúde, induziu a Antónia Constantino em erro ao assinar uma circular que cancelou o curso público interno por desconhecimento decreto presidencial que fala sobre a matéria.
 
 
Sobre elas são ainda atribuídas gestão danosa do património no que tange as viaturas utilizadas por pessoas que nem são funcionários do INS, tendo mesmo desaparecido do parque de estacionamento uma viatura de marca Toyota Land cruser, violando a lei da probidade pública.