Luanda  - Com o eclodir da crise o sector financeiro acabou por ficar afectado sofrendo como não podia deixar de ser, consequências de índole diversa tais como: redução da taxa de depósito, conhecida como operações passivas e aumento das taxas de levantamentos.
 
Fonte: Club-k.net
 
Isto para não falar do crédito mal parado que, acabou por minar a Banca Angolana, representando cerca de 80% de toda a carteira do crédito.
 
 
Como tal, os problemas agudizam –se grande parte dos clientes da banca estão a sofrer restrições de levantamentos de valores em alguns bancos.
 
 
Existem dificuldades em alguns bancos, os clientes não conseguem reaver os seus depósitos, processo este que iniciou com moedas estrangeiras (usd) e agora como se não bastasse alguns bancos restringem o levantamento até dos kwanzas.
 
 
Surge a seguinte indagação: O dinheiro é meu ou do Banco?
 
 
Os recursos financeiros representam parte do património individual ou das organizações (empresas), sendo meu património de livre arbítrio e responsabilidade e, não cabe ao sector financeiro (bancos) saber como e aonde devo alocar os recursos, salvo excepções que, devem ser devidamente fundamentadas.
 
 
O comportamento verificado por parte de certos bancos denota claramente que, os mesmos apenas estão no mercado com outra finalidade e, hodiernamente tornou-se clarividente, quem é quem, qual o banco que efectivamente conseguirá subsistir no mercado, numa fase em que, o negócio das divisas já não é tão rentável como outrora.
 
 
Não me podem falar em políticas para conter a massa monetária em circulação até porque, alguns cartões de créditos igualmente estão a conhecer restrições no seu levantamento ou uso, não me refiro a visas mais cartões normais.
 
Em momentos difíceis a confiança do cliente  não deve ser beliscada, em momentos adversos, a economia deve oferecer condições para que os clientes olhem para o sistema financeiro como aquele que pode resolver os seus problemas e não o fomentador de problemas e situações menos favoráveis para os clientes.
 
Meus caros, o dinheiro é meu!