Lisboa – Zandre Eudénio de Campos Finda,  um conhecido   testa de ferro do general Manuel Vieira Dias  “Kopelipa”,   tomou decisões que indicam temer pela sua integridade física ou insegurança em território angolano. 
 
Fonte: Club-k.net
 
"Não se sentem seguros em Angola" 
 
De acordo com ocorrências, o empresário  encontrou os vidros da  viatura da esposa  propositadamente quebrados e terá tomado o “incidente” como um aviso indirecto  a sua pessoa.  Desde que aconteceu este episódio, Zandre Campos Finda passou a fazer-se transportar numa viatura  vulgo “blindado”. 
 

Zandre Finda é a figura que a justiça portuguesa esteve a procura para interrogatório em torno das investigações da compra de 24% do BESA por parte da Portmill, empresa pertencente aos generais da Presidência da Republica e que teve, a data dos factos, o tinha como seu presidente. 
 
Jean Claude de Morais 
 
O mesmo esta acontecer com um outro empresário,  Jean Claude Bastos de Morais, o conhecido “testa de ferro” e mentor  de José Filomeno dos Santos. Bastos de Morais encurtou as suas saídas a rua e faz-se transportar por duas viaturas. Não sai de noite e passou a transferir os seus negócios, para o  nome de uma prima, Julia Germana Bastos funcionaria da petrolífera  Chevron, em Cabinda.  Os receios de Bastos é associado  a reputação menos boas, que tem, em Angola,  sobretudo  o seu papel em negociatas desonestas  envolvendo o  Fundo Soberano de Angola. 
 
Jorge  Pontes Sebastião 
 
Um outro “testa de ferro” de Jorge Gaudens Pontes Sebastião manifesta o mesmo sentimento embora de forma mais exagerada. Até pouco tempo fazia-se transportar de uma “escolta presidencial” de quatro viaturas para a sua proteção pessoal. No seguimento de advertências, face ao exagero, Pontes reduziu passando a ser escoltado agora com duas viaturas.
 
 
Formado no Brasil, Pontes Sebastião é o “testa de ferro”, de Zenú para os negócios do ramo da construção e outros não relacionados ao Fundo Soberano. As ações de Zenú  no banco Standard Bank de Angola estão em seu nome. 
 
Álvaro Madaleno Sobrinho 
 
Álvaro Madaleno Sobrinho é outro que também revela sinais de insegurança pelo todo lado onde passa. Pela capital portuguesa onde mora, faz-se transportar por  duas viaturas Mercedes, cor preta  e com uma escolta  de elementos treinados em Israel.  Sobrinho, foi o Presidente do extinto Banco BESA que pela sua gestão vários dirigentes do MPLA, beneficiaram de empréstimos sem garantias deixando o banco na falência. Para salvar o banco, o Presidente José Eduardo dos Santos imitiu uma garantia soberana para cobrir o buraco causado pelos empresários e dirigentes do regime.