Lisboa - Empresária angolana acusou o fundador do grupo Impresa de praticar preços execessivos nas redes sociais. A SIC já se pronunciou e "não vai deixar-se enredar em “tertúlias” nas redes sociais”, disse uma fonte oficial do canal.

Fonte: JE

A SIC já respondeu à empresária angolana Isabel dos Santos que acusou Pinto Balsemão, fundador do grupo Impresa, de “inconfessável ganância comercial”, devido aos preços alegadamente cobrados pelo canal que o empresário detém.

 

A angolana, que tem 70% de participação na Zap, uma operadora em Luanda, afirma que a SIC cobra preços excessivos. Uma fonte oficial do canal diz que “a SIC preocupa-se essencialmente com a liberdade de informação e com a prestação de serviços de qualidade aos seus clientes. Não vai, por isso mesmo, deixar-se enredar em “tertúlias” nas redes sociais”.

 

As declarações de Isabel dos Santos dizem que a SIC Notícias cobra 1 milhão de euros/ano, um valor bastante distanciado daquele que empresária diz ser cobrado por canais como AlJazeera e BBC, que cobram 66 mil e 33 mil euros respetivamente.

 

No Twitter, a angolana diz que a decisão é “comercial e não política”. As acusações foram feitas depois de a AFP África ter anunciado nas redes sociais que a SIC Notícias e a SIC Internacional foram retiradas da plataforma DSTV Multichoice em Angola. O responsável da plataforma angolana disse à agência noticiosa francesa que a causa por detrás da retirada eram as ”baixas audiências”.


Em março, a Zap deixou de transmitir a SIC Notícias e a SIC Internacional para Angola e Moçambique por terem divulgado reportagens críticas ao regime em Luanda. A retirada dos dois canais do grupo Impresa da plataforma DSTV surgiu depois dessa suspensão.