Luanda - O papel histórico da mulher angolana, o posicionamento do MPLA no apoio às famílias e o empenho da classe feminina no desenvolvimento do país dominaram esta quarta-feira, em Luanda, a intervenção do candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço.

Fonte: Angop

Candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço Candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço Plateia do encontro do candidato do MPLA com representantes das organizações femininas sediadas em Luanda Vista parcial da sala que alberga o encontro do candidato do MPLA com representantes de organizações femininas


Na sua intervenção durante um encontro do candidato do MPLA com as organizações femininas sediadas em Luanda, João Lourenço destacou a grandeza e o papel da Organização da Mulher Angolana (OMA) na defesa dos direitos da mulher e promoção do género.

 

Fez menção ao posicionamento do MPLA contra a descriminação da mulher.

 

Ao longo da sua intervenção referiu-se também para a importância do fortalecimento do seu papel ao nível dos diferentes escalões para reduzir a desigualdade entre os homens e as mulheres.

 

Destacou o mérito das mulheres na educação dos filhos e, por via disso, de milhões de angolanos, daí a importância de uma cada vez maior necessidade da participação feminina na sociedade e desenvolvimento do país.

 

No domínio económico, afirmou que o programa do MPLA para o próximo quinquénio inclui o desenvolvimento de iniciativas que visam elevar a inserção e capacitação da mulher em actividades produtivas.

 

O encontro conta com a presença de pelo menos três mil mulheres.

 

A 27 de Abril deste ano João Lourenço auscultou as preocupações dos jovens de distintas organizações, durante um encontro interactivo realizado no Centro de Conferências de Belas, em Luanda.

 

No segmento, João Lourenço reuniu-se a 25 de Maio com a classe empresarial. Hoje é a vez das organizações femininas sediadas na capital do país

  

Mulheres garantem apoio ao candidato do MPLA a Presidente da República

 

Mulheres de várias organizações manifestaram hoje, quarta-feira, a sua disponibilidade em todos os actos que foram realizados para a vitória do MPLA e do seu candidato João Lourenço nas eleições de 23 de Agosto próximo.


Candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, recebe mensagem da representante da mulher rural, Teresinha AugustoRepresentante do sector informal, Joana Lucas, com candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço (à dir.)


Falando durante um encontro com o candidato do MPLA, realizado no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, as mulheres rurais garantiram continuar a trabalhar ao lado de senhoras de outros extractos sociais, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da economia do país.

 

Na mensagem, lida por Teresinha Augusto, manifestaram a sua gratidão ao Presidente José Eduardo dos Santos pela realização do fórum nacional de auscultação a mulher rural, do qual saíram importantes recomendações, algumas cumpridas a seu tempo, outras por se cumprir.

 

Adiantaram que querem continuar a ser uma força de trabalho activa e participativa no processo de transformação política, económica e social do país, que pelo que contam com o apoio no governo no exercício das suas actividades.

 

Por sua vez, Hermínia Pedro, pela Promaica (promoção da Mulher Angolana na Igreja Católica) lembrou que enquanto movimento apostólico trabalha com senhoras de vários extractos sociais, com objectivo fundamental de promover, formar e educar em todos os níveis e sectores da vida espiritual e social, destacando que “quando a vida da mulher muda, toda sociedade muda”.

 

Nesta senda, propõem, para a mulher zungueira, o aprofundamento de mecanismos que contribuam para a melhoria da sua actividade.

 

“A mulher zungueira constitui um número elevado da população e grande parte da sua actividade ocorre fora do sistema normal, o que seria um atalho para minimizar carências com as quais convivemos”, frisou.

 

Assim como as mulheres rurais, pediram a ajuda do governo para melhorar o escoamento dos produtos do campo para as cidades e rever a conversão do comércio informal a formal, com a abertura de lojas de proximidade que além de inibirem a informalidade vão funcionar como mecanismos de geração de emprego para a melhoria das condições de vida das mulheres.

 

Garantiram estarem conscientes que de forma sábia e clara, como direcção do governo, têm trabalhado arduamente pelo progresso, desenvolvimento e melhoria na vida das mulheres.

 

As responsáveis pediram igualmente especial atenção ao problema da violência doméstica, reforço no apoio governamental através do aumento de centros de aconselhamento para mulheres.

 

Joana Lucas, da Associação dos vendedores dos mercados de Luanda (Aprovimel), pediu ao governo que crie condições para acabar com a venda de produtos em lugares impróprios, obstruindo ruas, pontes e linhas férreas, produzindo muito lixo.

 

De igual modo, tem desenvolvido trabalho com a mulher zungueira para deixar as ruas e ocuparem os mercados que se encontram vazios que em nada contribuem para os cofres do estado.

 

Pediu a realização de seminários periódicos sobre educação cívica para os fiscais e a controlar o seu trabalho, visando acabar com a corrupção e a agressão física contra as mulheres.

 

“Educar uma mulher é educar uma sociedade”, referiu garantindo que levarão os maridos, filhos, vizinhos e amigos as urnas no dia 23 de Agosto.