Luanda - Os membros do corpo diplomático acreditados em Angola inteiraram-se nesta quinta-feira, em Luanda, das principais linhas orientadoras do programa de governo do MPLA para o quinquénio 2017/2022, no âmbito das eleições gerais de 23 de Agosto próximo.

Fonte: Angop

O texto foi apresentado aos diplomatas pelo secretário do Bureau Político do MPLA para esfera Económica e Social, Manuel Nunes Júnior, depois da introdução feita pelo secretário do partido para as Relações Internacionais, Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”.

 

Em declarações à imprensa, no final da apresentação, Manuel Nunes Júnior disse que o foco foi evidenciar os aspectos que podem proporcionar uma cooperação mais efectiva e mais completa com os parceiros externos no que diz respeito ao crescimento económico de Angola.

 

O responsável considerou importante a diplomacia económica, porque o objectivo é fazer com que a produção de alimentos aumente rapidamente e, desta forma, reduzir as importações.

 

Disse que essa aposta vai permitir usar as escassas divisas para as questões estratégicas e o desenvolvimento do país.

 

“O nosso objectivo é produzir aquilo que pode ser produzido localmente para que os resultados sejam rápidos e eficazes, dai a necessidade da cooperação com os países parceiros”, declarou.

 

No texto, elaborado com base na Moção de Estratégia do líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, o partido no poder assume o combate aos crimes e ilicitudes económicas desde a corrupção, branqueamento e fuga de capitais, entre outros males.

 

Para tal, defende o aprofundamento do quadro jurídico de responsabilização, tanto de natureza penal como civil, bem como a tomada de medidas punitivas aos cidadãos que insistirem em práticas que lesem o Estado e os superiores interesses da Nação.

 

O combate à pobreza, sob todas as formas, consta igualmente do programa de governação do MPLA, mediante a garantia da segurança alimentar, melhoria dos níveis de nutrição, promoção da agricultura sustentável, entre outras medidas.