Lisboa - Uma juíza da Câmara do Cível e Administrativo, Fiscal e a Aduaneiro do Tribunal Supremo identificada por Lizete da Purificação Veríssimo da Costa e Silva esta ser acusada, em certos círculos em Luanda, de ignorar os acórdãos e de bloquear as ações a desfavor do cidadão  Pedro Januário Makamba, apresentado como um dos sócios do grupo empresarial, GEMA. 

 
*Carlos André
Fonte: Club-k.net
 
Fontes familiarizadas ao dossiê Gema sublinham que Macamba que na altura era uma figura de confiança de José Leitão (na foto), presidente do grupo Gema, para quem trabalhou como relações públicas enquanto este exerceu as funções na Presidência da República, não vê as suas acções desbloqueadas há anos por culpas de alegados operadores de direito daquela instancia judicial em troca de dinheiro.
 
 
“O Pedro Januário Macamba, por ser alguém sem influencia dentro deste país, por isso é que Carlos Feijó e a suposta veneranda juíza, Lizete da Purificação Veríssimo da Costa e Silva, que relatora do caso Gema brincam com os seus advogados, assim como o presidente do Tribunal Supremo,” deu conhecer a fonte.
 
 
Há dois anos, foi emitido um acordão do Tribunal Supremo que decidia um processo judicial de Pedro Januário Macamba contra o Grupo GEMA – Empresa de Participações Financeiras e Empreendimentos, S.A.
 
 
Pedro Januário Macamba, considerou que a sua assinatura contida numa acta do Grupo GEMA era falsa e que não tinha autorizou quaisquer poderes a José Leitão, presidente do conselho de administração do Grupo GEMA e antigo chefe da Casa Civil de José Eduardo dos Santos.
 
 
A disputa das acções entre José Leitão, antigo secretário do Conselho de Ministros e chefe da Casa Civil do presidente da República, e Pedro Januario Makamba, que representava quota do actual presidente do Grupo GEMA, remonta desde 2011, apesar da contenda envolver conhecidas personalidades ligadas ao poder político de Angola.
 
 
Até agora, Pedro Januário Makamba, segundo a nossa fonte familiarizada com o processo, desconhece as razões do seu afastamento que alega ser ilegalmente e por meios falsos da sua parte na empresa por José Leitão, o actual presidente do grupo Gema.
 
 
Não obstante as ameaças de congelamento do património da  empresa angolana Gema, caso não cumpra e devolva os “milhares de milhões de dólares” de caução como ordenado pelas autoridades judiciárias, a veneranda juíza, Lizete Silva, insiste ignorar os acordões. 
 
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