Lisboa – A actual crise de falta de medicamentos por todo o país, esta a ser justificada pelo facto de o ministro da saúde, Luís Gomes Sambo ter confiado a empresa de um amigo a responsabilidade de fornecer este meio ao sector. A referida empresa é descrita como sem experiência e terá falhado no fornecimento do material resultando na actul crise. A revelação consta de um “assessment” independente que o Club-K teve acesso.
 
*Carlos André
Fonte: Club-k.net
 
A tal empresa tem estado a falhar provocando crise de medicamentos
 
Um ano e três meses depois da exoneração do senhor  José Van-Dunem do cargo de Ministro da Saúde e a nomeação de Luís Gomes Sambo para o cargo de Ministro da Saúde assistimos hoje a uma degradação dos serviços de saúde , A situação hoje é  pior nos hospitais comparado com a situação de 2015/2016  a grande diferença é  que a melhoria das condições ambientais e as fracas quedas pluviométricos  permitiram a redução do número de doentes  ,nas maternidades as parturiente são obrigadas a adquirir todo material para os partos e cesarianas.  
 
 
Em mais de um ano não foi aprovado  nenhum diploma legal não obstante a existência de vários já elaborados que por capricho do actual Ministro não foram levados adiante não obstante constarem no plano legislativo do sector como por exemplo a carreira Medica, o que está a provocar um forte descontentamento na classe com eminência de uma greve os resultados positivos que o sector apresenta resultam de todo o trabalho desenvolvido anteriormente existindo actualmente um perigo de regressão , existe uma falta gritante de medicamentos em todo o país situação agravada  pelo facto do dinheiro disponibilizado para a sua aquisição  ter sido dado a a empresa de um amigo do Ministro um conhecido General Médico sem experiência no fornecimento  ao sector e sem o cumprimento do estipulado na lei (concurso publico)  antes nomeou  como Directora da Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos  uma sua parente e ex-funcionária do General, Katiza Mhula Manqueira. É  inconcebível que numa altura em que não há medicamentos nas unidades sanitárias o Ministério fez aquisição de viaturas para os familiares do Ministro recrutados fora do quadro e sem concurso que são  pagos através de uma empresa de um funcionário a preço de ouro. 
 
 
Os Directores dos hospitais estão proibidos  de falar para a comunicação social impera a lei da rolha. Segundo as nossas fontes assiste-se a um assalto aos cofres do estado e ao patrimônio , fala-se na tentativa  de ficar com o edifício onde  funciona o Instituto de combate à tripanossomíase na sagrada família.  Num momento em que falasse no combate a corrupção não  se admite que os Angolanos estejam a ser lesados pela acção de um homem  que o único que trouxe de novo é  o modelo de gestão da África baseado no nepotismo, tribalismo, arrogância e incompetência. Nos corredores do Ministério diz-se que o homem veio faminto e raivoso de Brazzaville .
 
 
O Silencio  que se regista hoje na comunicação social em relação aos problemas do sector evidenciam que a chegada de Sambo  ao posto de Ministro e resultado da acção de mal feitores que queriam controlar os recursos financeiros do  sector  para satisfação  dos desejos e o espetáculo verificado nos órgãos de comunicação era parte da estratégia para o assalto ao poder no MINSA tendo apostado num homem complementar desfasado da realidade só por vergonha agora não reconhece que a sua actividade é de continuidade do que encontrou pois o contrário seria passar um certificado de incompetência a governação nos últimos anos e é só olhar para o programa de governo do “M"  a pois a sua nomeação  seguiu-se uma campanha para denegrir todos que trabalharam durantes vários anos com vários  Ministros. 
 
 
A melhor maneira de mensurar os resultados do sector é  por via dos inquéritos e o  realizado em 2016 provou que o sector estava no rumo certo a insustentabilidade  financeira do mesmo ultrapassa os seus gestores.
 
 
Tinha sub-delegado  na secretaria de estado a competência de acompanhamento da Direcção de Medicamentos que posteriormente retirou segunda as nossas fontes devido às negociatas que ocorrem actualmente até  a determinação das empresas amigas com acesso aos cambiais deformando o mercado com elevados custos para os consumidores