Luanda - O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) manteve uma cotação elevada na avaliação mais recente do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell para o segundo trimestre de 2017, consolidando o seu posicionamento entre os fundos soberanos melhor geridos, indica uma nota de imprensa chegada hoje à Angop.

Fonte: Angop

No âmbito da sua obrigação de comunicar e regular transparentemente o estado dos seus investimentos, património e registos contabilísticos, o FSDEA concluiu em 2016 o processo de transição das normas contabilísticas nacionais das instituições financeiras (CONTIF) para as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

 

Este feito, torna o FSDEA primeira instituição angolana a apresentar demonstrações financeiras de acordo com as regras dos mercados financeiros e de capitais internacionais.

 

De acordo com Hugo Gonçalves, membro do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola, a avaliação positiva do FSDEA pelo Instituto de Fundos Soberanos (SWFI) representa um testemunho do compromisso com os padrões mais elevados de relato financeiro a nível mundial.

 

Esta cotação reflecte o bom entendimento que os analistas internacionais e grandes investidores institucionais têm sobre a estratégia de actuação e investimento doméstico, regional e internacional do Fundo Soberano de Angola, afirmou o responsável.

 

Com a adopção completa das IFRS em 2016, as demonstrações financeiras do FSDEA tornar-se-ão equiparáveis e consistentes com as de outras instituições financeiras a nível internacional, sendo um investidor de grande porte no ramo da infra-estrutura comercial no continente. Por isso, é indispensável que o FSDEA opere com um nível elevado de ética e objectividade.

 

O Índice de Transparência Linaburg-Maduell foi criado por Carl Linaburg e Michael Maduell para o Instituto de Fundos Soberanos (SWFI) em 2008. É um método de classificação reconhecido internacionalmente, que avalia periodicamente o grau de transparência dos fundos soberanos.

 

A examinação baseia-se em dez critérios, que incluem a divulgação do objectivo estratégico de cada fundo soberano, a origem do seu capital, os mecanismos de supervisão regulatória, a imparcialidade da auditoria das suas demonstrações financeiras, a adopção de normas de conduta ética, a estratégia e localização dos seus investimentos e a remuneração dos seus gestores.

 

O Fundo Soberano de Angola foi criado de acordo com as normas internacionais de governação e vem diversificando gradualmente a sua carteira de investimentos através de alocações de capital para vários sectores e classes de activos, de acordo com a sua política de investimento.

 

Ao privilegiar investimentos financeiros de longo prazo, o fundo desempenhará uma função importante na promoção do desenvolvimento social e económico de Angola na geração de reservas para os cidadãos angolanos.