Luanda - O desespero da UNITA, ao perceber que a sua estratégia, de jogar pedras no telhado alheio, é insuficiente para convencer o eleitorado angolano a mudar do MPLA para o mergulho numa aventura, foi manifestado com uma ameaça aos quadros superiores do nosso País: os quadros universitários, formados em Angola, seriam descartados, caso este partido de oposição chegasse ao leme do poder.

Fonte: Portal MPLA

Ao criticar a sondagem feita pelo Instituto Jean Piaget de Benguela, Instituto Sol Nascente do Huambo, com apoio técnico do Centro de Estudos de Sondagens e Opinião da Universidade Católica Portuguesa, na tentativa vã de tirar a credibilidade dos resultados desfavoráveis, a UNITA revelou o desprezo pelos quadros formados em Angola.

 

Todos nós sabemos que no período eleitoral o rigor é a palavra que fundamenta e sustenta a credibilidade dessas sondagens. Até mesmo um centro de estudos estrangeiro fez parte deste trabalho, para evitar que um trabalho científico e sério fosse reduzido e questionado. A UNITA confirma, apenas, o que todos já sabem: tem dificuldades enormes em aceitar resultados adversos.

 

No entanto, há algo muito mais grave e irresponsável nesta tentativa de tirar a credibilidade da sondagem realizada. Neste caso específico, fica evidente a preferência da UNITA pela formação dos seus quadros de estimação em universidades estrangeiras. Uma clara divergência da expectativa do nosso povo e do MPLA que optou e manterá como foco o fortalecimento qualitativo do nosso ensino superior.

 

São os momentos de adversidade que revelam a verdadeira essência das representações políticas, individuais ou colectivas. Neste episódio, a UNITA não apenas manifesta o seu desprezo pelos quadros superiores, docente e discente, como demonstra, também, a completa ausência de um programa de fortalecimento do ensino superior no nosso País. O povo sabe disso e a resposta será dada nas urnas.

 

Assim, a UNITA irá lembrar-se dessa sondagem, com mais respeito e consideração.