Luanda - 1. Não há no planeta terra, nenhum ser que respira ou com fôlego de vida, sem princípios regulamentados e crenças que obedecem a costumes e tradições que cimentam o seu alicerce de origem do seu ser, que é designado por nome como parte da Alma que sustenta a vida.

Fonte: Club-k.net

2. A origem é a fonte da identidade. Não pode existir fonte sem ponto de partida constituído por ancestrais. No caso das nações étnicas que constituem o mosaico Angola: Kongo, Mbundu, ovimbundu, Tchokwe, Ngangela, Nhanheka, Ovambu, Mukubais, Koshan, Kwanhamas e não só:

 

3. Os mais antigos ancestrais partem de uma base ETMOLÓGICA da identidade dividida em grupo de 3 eminentes personagens. Estas figuras, cada formam uma linhagem do poder consagrado por DEUS quem delega o poder e autoridade.

 

 

4. Na verdade, o real, não há ancestral poderoso sem espaço territorial aonde os descendentes e seus componentes exercem seus deveres e direitos na protecção e transformação do seu património MATERIAL e ESPIRITUAL: rios, faunas, montanhas, árvores, ervas, animais insectos, mais sítios/ lugares sagrados.

 

Uso de tudo isto, conforme as consultas permanentes com os anciãos detentores dos princípios da herança jurídica proveniente de DEUS. Sem isto, não há cultura, civilização e história.

Neste contexto, as manifestações culturais, tais como: música, dança, história, promovidas pelos detentores da herança, executam-nas através dos instrumentos, nas cerimónias, em que as bebidas de Nsamba, Matombe, Luinguila, Bitatila, Mbanvu, Kisangu, Maruvu são parte das celebrações.

 

5. Não podemos falar, do triângulo do poder da liderança do nosso tempo, sem darmos uma referência introdutora, desde o inicio da vida humana na terra:

 

a)- NKUMBA- UNGUDI, NKUMBA- NKUMBA, NKUMBA- NZAU (EVA) HEVAH/EVE;

 

b)- MANDALA/ MANDAVELA/ MANDELA (ADAM | ADÃO);

 

c)- MATUSALA/ MATUVANGA, METUSALEM.

Eis nos aqui onde somos descendentes:

 

Sendo todos da mesma e única descendência Bantu precisamos de concordarmos pelo seguinte:

6. Como seleccionar, Identificar e Propor alguém para ser ELEGÍVEL e ACEITÁVEL para ocupar o alto cadeirão/do poder em ANGOLA sendo um mosaico de várias nações étnicas linguísticas incluindo a nação luso-angolana.

- Para os oriundos das nações acima referenciadas, os concorrentes devem obedecerem aos seguintes critérios:

 

1. O líder deve honrar, respeitar, obedecer ao DEUS supremo.

 

2. O líder deve confessar a mesma religião com o seu povo.

 

 

3. O líder deve ser falantes no mínimo duas línguas do seu povo, para além da língua oficial (português).

 

4. O líder máximo para o alto cadeirão da nação nunca é comparável ao rato que anda roer os livros da biblioteca, mas sim deve ter um coração humano ao invés do coração de leão que devora os demais animais. Isto significa, que deve ser bom com bons e corrigir os males para sua integração na sociedade.

 

5. O líder que não condena os ladrões e corruptos é um líder miserável.

 

6. O líder deve ter os mesmos ancestrais com o seu povo, não deve ser pára-quedista, no sentido que as riquezas, e tesouro do país possam servir para os povos.

 

7. O líder deve possuir qualidades dos grandes sábios, ele é a fonte da honra de todos perante o mundo.


8. O líder deve ser ocupado por um homem exemplar perante a nação: casado com uma só mulher, os filhos deles devem servir de modelos, o alto cadeirão precisa ser ocupado por alguém generoso, que partilha sentimentos da alegria, tristeza em qualquer circunstância com os governados.

 

9. O líder deve visitar as províncias, municípios, aldeias, bebendo assim das fontes de sabedoria dos anciões que constituem as nações étnicas linguísticas de Angola.

 

10. O líder tem que amar o seu povo, a sua terra, alegrar o seu povo, e satisfazer as suas necessidades.

 

Proposta para uma saída;


· Uma coligação de partidos concorrentes governaria Angola, independentemente dos resultados que serão conquistados por quem seja, e qual for o candidato e partido a vencer o escrutínio.

Este julgamento é obtido como adenda do mandamento da carta aberta enviada ao candidato do MPLA; também da carta aberta dirigida aos seis candidatos, no seu ponto/ lista única; debruçando-se do sentimento que alimenta a pobreza e exclusão social.

As ambições puramente associadas ao individualismo que não têm nada a ver com a vida no seio de todos os angolanos oriundos das nações étnicas linguísticas devem ser banidas.

Muitos são os exemplos que o povo sabe, tem conhecimento e vive todos santos dias, como prática comportamental dos políticos, que lhes ignoram totalmente, pelo contrário medem a vida dos angolanos, em referência com o estado da saúde das suas famílias, e dos seus mais próximos colaboradores ideológicos e aliados.

· Vejamos: os partidos que se declaram estar na oposição não o confirmam, se é oposição para que? Ou é apenas uma forma de conquistar simpatia dos marginalizados/angolanos?


1. Como é possível que os aliados do regime/partido no poder publicam resultados de uma sondagem? Esta pesquisa coloca o partido numa vitória esmagadora. Surpreendentemente nenhum destes candidatos da oposição teve a coragem de desmitificar se os angolanos que se pronunciaram ou votarão no partido abençoado pela oposição, para poder fazer esta maioria são os mesmos que diariamente assistam os seus gados morrer, filhos morrer num espectáculo de música em Benguela, que ninguém fez a justiça, muito menos das casas prometidas, as vítimas de chuvas em Lobito, ou então os sobreviventes dos massacres dos adeptos de Kalupeteka perseguidos até hoje.

2. Nunca os mesmos candidatos riscam a esclarecer as técnicas lentas de dizimar a população estudantil votante, assassinados sistematicamente através de desmaios, e outras patologias permanentes que o sistema de saúde honra e protege.

3. Quanto ao partido sucedido as vitórias, nunca deu conta que, apesar de todo insucesso exibido, em muitos aspectos governativo suportado pela institucionalização do NEPOTISMO, CORRUPÇÃO, MEGALOMANIA, destruindo a preciosa: HERANÇA PATRIMONIAL TERRA, que concedendo-lhes e legitimando-os ser independente.

4. Esta herança perde-a diariamente a luz de dia. Apesar disto, o partido e sempre o melhor perante estes escravos modernos que são os angolanos.

5. Para o resto, quem não dança esta música de louvar os esforços empreendidos pelo partido, seja qual for, é condenado a viver na lixeira socioeconómica, podes ser religioso, autoridade tradicional, intelectual, líder de qualquer corrente social, ser ou não alguém com opinião ou sem opinião, devido de ter uma consciência que separa o bem e o mal, serás vítima vitalício a miséria até no cemitério.

Se não formos mais ao fundo da situação, esta é a razão clara para formação de um governo de coligação que integra os representantes das comunidades não politizadas nas ideologias de exclusão.

Somente neste contexto farão parte:

Os Koshans (Kamussekeles e outros) pela primeira vez de um governo, parlamento, Tribunal Constitucional e etc.
N.B: Que o sábio reflecte.

Luanda 06/08/2017

Investigador Kongolo
Francisco Tunga Alberto