Luanda - Mergulhada no lúpulo em tudo quanto é canto urbano, e não só, enquanto as promessas descabidas vão chovendo em tempo de cacimbo. É verão em cevada.

Fonte: Club-k.net

Recolhido "numa banda sem banda" reflectia sobre o meu escancarado estado emocional e financeiro, sobre em que passos andamos. Fiz analogias em equações que o resultado provavelmente levaria-me a uma solução que para uma maioria vidrada e que consome das mãos da nobreza, seria um autêntico despautério. Imaginem o que é comer e depois do processo digestivo não poder peidar? Beber um refrigerante e não puder arrotar? O que é feito do corpo humano que não defeca? Agora imaginem o que é aprender e não meter em prática os conhecimentos adquiridos? Pois é...

 

Contribuímos na igreja (ofertórios), em pedidos, ajudamos amigos mas não podemos ajudar o país. Se abrires a boca para opinar, os "mais esclarecidos" dirão: "Se não és com Deus és contra Ele". Uma comparação herética que de certeza colocaria o Criador na mesma posição que o nosso pensador Tchokwe.

 

Estamos à beira de mais um feito histórico político partidário. A reflexão está a ser feita com "loirinhas" a 3/100 e com os b.p.ms (unidade de som) pela madrugada a fora por seres não vampiros e a incomodar o encéfalo de quem ainda pensa. Já não se esconde o patrocinador. Quem não segue bala é do contra. Uma maioria escondendo o seu profundo desgosto e desejos na maré do etílico. Engolem com prazer o líquido e com desprazer a coragem sem puderem arrotar o que pensam.

 

São eles os chamados a contribuir para uma decisão que envolve uma nação porque são a maioria. A juventude é a maioria.

 

Desde as promessas de podermos viajar no estrangeiro cá dentro, termos "Fórmulas" desportivas não químicas no nosso território e convidar a chacina por via do garimpo, lembrem por favor quem vota por vós. Já há uma certa fadiga nos olhos de quem vê, portanto ficar a olhar já não está a ser a solução, definitivamente.

 

Falta pouco para o pleito eleitoral, um filme não cinematográfico nacional que vai marcar a vida de todos nós. Eis que começa o momento puro e sério de reflexão. Não é a vida de uma centena ou milhar que vê que o país está bom quando respira "com garra" ou joga o "futebol em lata". O que está em causa é o estado de uma nação que vive, neste momento de campanha teóricas, mergulhada em 330ml de ouro líquido pouco valioso.

 

Vamos às urnas de voto lembrando que o mau voto, considerado inconsciente, poderá levar-te à urna de um campo santo por arrependimento.

 

Saiba o que quer e pinte o dedo com prazer.

Angola é de todos nós.