Lisboa - Fontes bem posicionadas no seio do Partido no poder disseram ao nosso canal que as perseguições golpes de engenharia graçam entre altos militantes daquela formação politica.

Fonte: Club-k.net

Guerras palacianas dentro do regime 

De acordo com as mesmas fontes um recem nomeado Governador de uma provincia do sul de Angola está a liderar um grupo cuja missão é produzir um video a denegrir um seu colega e espalhar nas redes sociais.

 

Informações que circulam na Provincia dirigida pelo Governador em causa e em circulos do partido no poder desconhecem as razões de tamanha carga odiosa, mas aventam a hipotese de tal atitude ter que ver com o protagonismo de que é alvo um membro do Comité Central do MPLA nos Sectores da Comunicação Social e Institucional.

 

De lembrar que Angola vai realizar eleições gerais a 23 de agosto deste ano, às quais concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).

 

A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.

 

A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).

 

O cabeça-de-lista pelo círculo nacional do partido ou coligação de partidos mais votado é automaticamente eleito Presidente da República e chefe do Executivo, conforme define a Constituição, moldes em que já decorreram as eleições gerais de 2012.

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