Luanda - A recondução de João Marcelino Tchipingui no cargo de governador da província da Huíla está a suscitar diversas reacções.

Fonte: VOA

Entre muitos cidadãos reina o cepticismo pelo que consideram ter sido um pobre primeiro mandato de Tchipingui.

 

Jacinto Herculano, trabalhador da protecção física, olha para o sector social e não antevê boas coisas.

"João Lourenço escolheu os mesmos, o que significa que nada vai mudar. Chegamos aos hospitais não há medicamentos, para marcar uma consulta com um médico há que pagar 700 a 2000 mil kwanzas, portanto nada vai mudar", sustenta Herculano.

 

Fernando Sachiliwa, desempregado, entende que a província regrediu nos últimos anos e precisava de uma outra gestão a altura dos problemas.

 

"A província merece um governante preparado, com capacidade para fazer remodelações. Como vê, não tenho esperança que a província atinja outros patamares", justificou.

 

Por seu lado, o líder da Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), com sede no Lubango, Dinis Eurico, espera que o mandato de João Marcelino Tchipingui se paute pelo cumprimento das promessas eleitorais e aproximação ao cidadão.

 

"O que nós esperamos é de facto melhorias daquilo que não está bem e a segunda coisa que esperamos é que realmente a distância entre governantes e governados seja diminuída", pediu Eurico.

Apostas de Tchipingui

O governador definiu o sector social, a educação e a saúde como as apostas a atacar.

 

João Marcelino Tchipingui, apontou igualmente a construção de infra-estruturas e o confronto ao problema da seca no sul da província.

 

"Vamos continuar a consolidar as infra-estruturas integradas da cidade do Lubango, o problema da água para a cidade do Lubango para o sul o problema da água para os municípios com maior dificuldades em termos de pluviosidade para o norte e dar mais capacidade para que possam continuar a produzir e a serem o celeiro da província da Huíla", prometeu.

 

João Marcelino Tchipingui disse que a sua recondução é fruto do trabalho e apelou à união de todos em prol do desenvolvimento da província independentemente das convicções cada um.