Lisboa – Foram dadas como “consistentes” recentes denuncias de ocorrência de uma esquema de vaga para admissão de quadros no ministério da saúde de Angola na qual são apresentados como mentor altos responsáveis da direção dos recursos humanos, como Artur Chitula e um outro quadro identificado por “Martins”.
Fonte: Club-k.net
A denuncia tem como fonte a participação/ reclamação feita por um grupo de cinco enfermeiras que foram admitidas a margem do concurso realizado em Setembro de 2016, em obediência ao artigo 10 do decreto presidencial 102//11 de Maio.
As profissionais concorreram a nível da província de Luanda onde deveriam trabalhar. Porém, logo apos ao concurso foram convocadas pelos responsáveis dos recursos humanos (Artur Chitula e Martins) de que não poderiam ser enquadradas em Luanda, por alegada falta de vaga mas que teriam um segundo plano que seria de despacha-las para a província do Kuando Kubango, caso contrario perderiam a oportunidade de ingresso na função publica.
Vendo-se sem saída as enfermeiras, aceitaram o desafio e mudaram-se com as suas respectivas famílias para a província do Kuando Kubango. Postas lá depararam-se que não lhes foi dada as condições de trabalho e de acomodação prometidas. Na participação feita, as mesmas reclamam que foram postas a viver numa residência em que são obrigadas a partilhar os quartos com as outras colegas algo que não fazia parte do acordo.
As mesmas reclamam que fizeram concurso para trabalhar em Luanda e não para o Kuando Kubango onde foram despachadas. No seguimento de diligencias, veio a se saber que os responsáveis dos recursos humanos terão feito esquemas facilitando ou “vendendo” as vagas de Luanda para outras pessoas de sua conivência e por sua vez despacharam para fora da capital do países as enfermeiras que ganharam o concurso.
Revoltadas as mesmas não viram outra saída, senão levar o caso para a justiça para a devida reposição da normalidade e consequentemente o seu regresso a Luanda, para preencherem as vagas na qual tem direito por concurso publico.