Lisboa –  O ministro do interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares é descrito como tendo irritado o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” ao aproveitar a saída deste do poder para desfazer uma orientação que lhe fora dada no passado. 
 
Fonte: Club-k.net
 
Quando o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, estava no activo como chefe da Casa de Segurança do Presidente   havia  orientado a transferência do recluso e  ex- delegado de Luanda do  Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), António Manuel Gamboa Vieira Lopes  da cadeia central  de Viana para a clinica multiperfil a fim de dar seguimento a   um tratamento médico.  
 
 
Veiga Tavares era oposto a esta orientação do general, sobretudo por considerar que os serviços prisionais dispunham de um posto   médico, e agravado ao facto do  alongamento da permanência do recluso na clinica multiperfil.  
 
 
Segundo apurou o Club-K, tão logo tomou posse na cerimonia da sua recondução ao cargo, o ministro   Ângelo  Veiga Tavares tomou como primeira medida mandar buscar o recluso que estava na clinica multiperfil  devolvendo-o para a cadeia central  de Viana, onde se encontra a cumprir uma sentença ligada ao caso Cassule e Kamulingue, os dois ativitas executado em 2012, pelos serviços de segurança de Angola. 
 
  O recluso António Manuel Gamboa Vieira Lopes  está ligado ao caso Cassule e Kamulingue, os dois ativitas executado em 2012, pelos serviços de segurança.  
 
 
A imprensa angolana tem repetidas vezes noticiado que dias antes da execução dos dois activistas, os  então responsáveis do SINSE (António Vieira Lopes), Polícia Nacional (Dias do Nascimento Fernando Costa), SISM (general José Filomeno Peres Afonso “Filó”) foram convocados na Casa de Segurança do PR, na qual receberam orientações para travar uma manifestação que os falecidos estavam a realizar em Luanda para exigir salários dos antigos combatentes. De todos eles, o coronel António Vieira Lopes foi o único que foi condenado pelo sucessivo. O general “Filó” recusou comparecer em tribunal depois de ter sido citado por um dos reclusos como o ordenante do destino dado a Isaias  Cassule.