Lisboa –  Antes de abandonar o posto em consequência da sua  exoneração, o administrador para a área Financeira e do património das Edições Novembro (empresa que detém o Jornal de Angola),  Francisco Eduardo Minou (na foto) surripiou dois geradores das instalações e gráficas que a empresa tem no município de Viana.  Ainda assim,    ao tentar apoderar de uma quantidade ainda por determinar de outros bens, foi impedido  pela segurança das instalações, saindo de lá visivelmente frustrado com a tentativa falhada de levar para a  casa bens públicos.
 
Fonte: Club-k.net
 
Segurança impediu-lhe de se apoderar de outros bens 
 
Paralelamente a este episódio, o financeiro Francisco Eduardo Minvu e o Director do Jornal de Angola, Antônio José Ribeiro e o financeiro   tentaram, nesta período   levantar  uma elevado montante em dinheiro do BCI, onde as Edições Novembro têm uma das suas   contas. Porém, um gestor, atento ao curso dos acontecimentos no grupo, levou o banco a contactar o Instituto do Sector Empresarial Público numa acção de “due diligence”  sobre a operação, onde veio a orientação expressa de não pagar o cheque, uma vez que ambos já estavam exonerados dos seus cargos e não tinham competência para fazer movimentar as contas da empresa.
 
 
Antônio José Ribeiro e Antônio José Ribeiro são os dois gestores públicos que em Fevereiro de 2016,   foram apontados como os principais visados a quem o Tribunal de Contas solicita a devolução ao Estado dos prejuízos da má gestão e das verbas descaminhadas, obrigando a revisão das práticas de gestão  que ambos  praticavam  na empresa.  José Ribeiro, o PCA, estava a ser obrigada a explicar o descaminho de 30 milhões de dólares americanos dos cofres da empresa. 
 
 
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