Luanda - As análises e reflexões (especulações) sobre o futuro próximo que se avizinha são inúmeras, elas vêm de todas as esferas da sociedade civil, desde renomados analistas políticos e outros nem por isso, até ao mais simples cidadão.
Fonte: Club-k.net
A verdade é que todos agora tem alguma coisa a dizer, a favor ou contra, sobre as tão afamadas mexidas ( exonerações e nomeações) que o Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, no exercício pleno da suas competências consagradas pela Lei Magna, e sem demoras, JLO efectuou desde os seus primeiros 50 dias de governação, ,exonerações as administrações de Bancos Públicos, Diamantes, Comunicação Social, Sonangol, e hoje dia 20/11/17 exonerou o Comandante Geral da Policial Nacional, o Chefe da Secreta Militar, Inspenção Geral do Estado, Serviço Nacional Protecção Civil e Bombeiros, e outros quadros de Direcção, da Casa de Segurança do Presidente da República, do Estado- Maior das FAA e do Serviço de Inteligência Militar.
Até ao momento, a que mais deu que falar, e recebeu muitos elogios e assobios de uma boa parte dos angolanos, e granjeou também aplausos de algumas figuras estrangeiras, que outrora condenavam o regime do MPLA, por exemplo, o caso da Eurodeputada portuguesa ``Ana Gomes ́ ́. A atitude de fibra de JLo , deu mesmo primeira página de jornais nacionais e estrangeiros, desde a CNN, BBC, SIC e muitas outras, foi a exoneração da filha do anterior Presidente, a mega empresária Isabel dos Santos, da petrolífera estatal Sonangol, recebendo de imediato a qualificação de principal exemplo na governação do PR João Manuel Gonçalves Lourenço.
A quem vai mais longe e afirma, que se esta medida fosse tomada em 2016, estaríamos hoje em melhor posição no índice MO IBRAHIM, divulgado dia 20 de Novembro de 2017, onde Angola ocupa o pior lugar entre os países lusófonos.
Analisando a situação, Isabel dos Santos não tinha condições para continuar na gestão da petrolífera estatal, de um lado, por ser filha do Ex-Presidente José Eduardo dos Santos e líder do MPLA, e por outro, por ser PEP (pessoa politicamente exposta).
Tratou-se apenas de uma medida de gestão pura e dura, que algumas forças apanhadas e sem argumentação, procuram agora atirar para um alegado conflito político entre o Presidente da República e o líder do MPLA, fomentando um forçado braço de ferro e pseudo divisões no partido no poder, escreve o actual, Director do Jornal de Angola, Victor Silva.
A pergunta que não se quer calar, ou ``inglesmente ́ ́ falando `` one million question ́ ́ é a seguinte : João Lourenço tem ou não a bênção do líder do MPLA para agir como tem agido?
Dino Matross, figura inquestionável do MPLA e membro BP, deu uma entrevista, onde deixou bem claro, que o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, nada faz, sem o beneplácito do MPLA, todas as decisões são amplamente discutidas no seio das estruturas do partido (BP e CC).
Em contramão a afirmação de Dino Matross, vem o ex- deputado da Assembleia Nacional, João Pinto, que recentemente a uma entrevista à Rádio Eclésia, sobre o momento político que o NOSSO país hoje vive, o deputado afirmou que o Presidente da República poderá estar a entrar num beco sem saída, e na qualidade de General, devia já saber as consequências do populismo. Cogita-se que essas declarações de João Pinto, significam o primeiro alerta como sinal de cartão amarelo da ala dura do MPLA, que apoia fortemente o presidente do MPLA.
O que é certo, é que a SAGA continua, brevemente teremos as cenas dos próximos capítulos, com o Fundo Soberano, Procuradoria Geral da República, Tribunal de Contas, Serviços de Inteligência Externa, Embaixadas e por último a presidência do MPLA, aí sim, após a retirada dos principais obstáculos, talvez João Manuel Gonçalves Lourenço, o justiceiro, o revolucionário, o homem do momento, terá a maquina pronta para carburar o país à todo gás, rumo a reforma do estado, angolanização e valorização da mão de obra angolana visando ao desenvolvimento, e crescimento económico e social.
Pela leitura que se pôde fazer dos sinais do tempo, tudo indica que O DIA SEGUINTE OU DAY AFTER, ser para breve, bem como a assunção de tais poderes efectivos.
