Luanda - Há posições que se consideradas nossas devem ser defendidas por nós mesmos, sem que, para tal, estejamos limitados a elas. Nesta senda, somos a referir que é de nossa assunção que o tema “Lesbianismo levado às costas, inteligentemente, pelos Movimentos Feministas, no mundo, na globalidade e agora, em Angola, no específico” é daqueles que temos uma posição que, como é óbvio, varia em medida em que às circunstâncias se movimentam, embora não fugimos do foco.

Fonte: Club-k.net

Tal como ocorreu na América, Europa e depois na Ásia, bem como África, em Angola, também, está em voga a defesa dos direitos da mulher, no seu sentido lato. – é preciso dizer aqui que é uma defesa que não começou com o surgimento, insipido, das actuais feministas.

Sobre estas defesas feministas, hoje quase que universais, pouco ou quase nada temos por acrescentar porquanto entendemos que enquanto ser humano ela (a mulher) carece de valoração e não reconhecimento, pois já nasce com tal reconhecimento.

Nasce com capacidade e carácter próprios, pensamento independente, escolhas livres, trabalho digno e conquistado e não atribuído – embora esta última questão seja essencial para os Estados iniciantes na matéria – e que seja vista como um ser livre.

A sua existência e os actos peculiares que pratica, aqui e acolá, enquanto movimento, não nos assustam, a princípio. Porém, assustam-nos algumas posições que, isoladas ou não, vão sendo tomadas e tornadas públicas, nomeadamente:

1o Má interpretação da Lei e do direito instituído em Angola, no que a igualdade de direitos, entre homens e mulheres, diz respeito. Falamos em má interpretação porquanto integrantes do referido movimento já ousam – assim mesmo – ousam ir às rádios, por exemplo, para propalar a ideia de que em homenagem a essa igualdade o esposo que receber amigos em casa deve obriga-los a lavar a louça em que fizeram às refeições.

Devem – assim entendem - porque o esposo, também, o faz em cumprimento ao que aquela ordenar. Dizem, por isso, que a vida entre o casal, quanto aos deveres, deve ser dividida a 50%. Defendem, ainda, que nos trinta dias do mês quinze são para o esposo passar à noite afrente e quinze atrás.

2o Dizem ser activistas dos direitos humanos devendo, para isso, disseminar a ideia de que ouvir elogios masculinos, receber flores, um abraço, um beijo da testa ou mesmo ser pretendida por um homem em plena rua atenta contra à dignidade da mulher!

Consideram tudo que seja de iniciativa masculina uma falta de respeito, até ao ponto de defenderem que ser acariciada pelo marido, namorado ou noivo enquanto dorme constituiu uma violação da auto determinação da mulher e aconselham, desde já, àquelas a apresentarem queixa às autoridades competentes contra os homens que assim procedam...

3o Entre os actos que muitos hoje consideram "feminismo radical” consta o facto de algumas delas que se dizem feministas, serem, de facto, lésbicas, e, por isso, estarão a dar aulas de auto-suficiência sexual da mulher.

Dito de outro modo, há mulheres que por causa do feminismo radical estão a ensinar/aprender métodos de como manter relações sexuais prazerosas sem que, para tal, tenha ao lado um homem.

Para o alcance desse desiderato, segundo consta, utilizam computadores, folhas, dedos, língua e outros meios que têm como fim último a auto satisfação sexual que entre nós chamamos de masturbação!

Diante dessas evidencias torna-se mais simples perceber que, de facto, a inversão de valores, tradicionais, matrimoniais de vária índole, bíblicos e humanos é uma meta a atingir, pois, aprender a satisfazer-se sexualmente sem a intervenção de um homem e, com isso, dispensar o valor, a importância daquele parece, a todos os níveis, uma aberração com a qual não podemos conviver. Nem serve ao homem nem a Deus e, eventualmente, não servirá ao diabo que, para sobreviver, também, precisa do seu semelhante.

Ensinar e/ou aprender a obrigar um esposo a dividir, diariamente, os pratos com a esposa, lavar às fraldas divididamente não por solidariedade, vontade mas como obrigação daquela, queixar o seu esposo por lhe ter beijado à testa enquanto dormia, ofender moralmente a um jovem que se rende à sua beleza e “rasga” um elogio em público ou privado, parece um feminismo radical que não abona a convivência entre seres de sexos diferentes e a inimizade natural que se pretende defender não ajuda a ninguém.

Em fim, temos que descer até ao nível de linguagem mais baixo possível para ver se nos percebam e percebam, também, o perigo que este tipo de movimento descontextualizado, desfocado, pode trazer que qualquer Estado deve prosseguir.

É com a identificação desse perigo resultante da má interpretação da igualdade e da emancipação que todos os esforços são poucos para que a AUTO-SUFICIÊNCIA SEXUAL DA MULHER SEJA COMBATIDA, no interesse maior de manter o homem/ esposo nato da mulher e a mulher esposa nata daquele, o que, por si só chama os homens a aderirem esta luta enquanto parceiros desta...