Luanda - Corrupção institucionalizada, alto nível de tráfico de influências, abuso dos direitos humanos, segregação política, exclusão social e censura na comunicação social estatal, são entre os vários aspectos que o Gana arruma sem dificuldades o governo de Eduardo dos Santos.

Obama escolheu o Gana – um modelo de "estabilidade em África"

A presença de Angola na cimeira do G8, foi analisada de forma ridícula pelos analistas políticos do regime do MPLA. Nenhum dos analistas teve a audácia que explicar concisamente porque outros países africanos como Etiópia, Nigéria, Senegal, África do Sul, Egipto e Argélia também foram convidados a participar.
O analista político Victor Silva, sem “papas na língua” teve a coragem de intoxicar os telespectadores da TPA com as seguintes conclusões sobre a presença de Angola na G8:
1 – Por presidir actualmente a Organização dos Países Exploradores de Petróleo, OPEP;
2 – Por ter realizado Eleições legislativas livres e justas com sucesso.

A Rádio Nacional de Angola (RNA) não perdeu tempo em enaltecer a presença de JES  na mesa dos
mais ricos. É assim, que   os analistas políticos, Mário Pinto de Andrade, e o jurista João Pinto, ambos próximos do MPLA (no poder) a debater a presença do Chefe de Estado angolano na qual ambos erradamente concluíram que os feitos do governo influenciaram o governo Italiano a formular o convite ao governo angolano.

Um dos paradoxos mas notáveis destes analistas é que propositadamente nunca mencionaram que o presidente da Líbia Muamar Kadafi também esteve no evento.

Obama  & Ghana

O presidente americano elogiou o progresso de Gana, um país que, segundo ele, "mostra uma cara da África que em muitas ocasiões é ignorada por um mundo, que só vê as tragédias ou a necessidade de caridade".

O presidente Norte Americano Barack Obama, Obama fez um discurso diante dos parlamentares ganeses, no qual ressaltou "o papel fundamental da África em um mundo interconectado".

Obama, de descendência queniana, surpreendeu o mundo ao anunciar que sua primeira visita oficial à África Subsaariana seria a Gana, e não ao Quênia, como se esperava, uma decisão baseada, segundo o Governo dos EUA, em seu desejo de premiar o país por sua estabilidade democrática dos últimos anos.

Angola

Em linguagem directa Obama não escolheu Angola para visitar porque acredita que tirania e corrupção são entre os vários adjectives que descrevem a realidade angolana. Obama, deixou claro, no Gana, que a ajuda ocidental dependerá de uma boa governação.

O líder Americano disse ainda que que o continente tem que controlar o seu próprio destino e defendeu que bons governos são vitais para o desenvolvimento das nações africanas.

JES enviou o ministro das relações internacionais para os Estados a uns meses atrás com o objectivo de convencer  Obama a visitar Angola. O encontro entre Assunção dos Anjos e a Secretária dos EUA Hillary Clinton não produziu resultados satisfatórios.

Enquanto o governo de JES continuar a privilegiar um grupo limitadíssimo de cidadãos a gerir o país em todos os domínios será difícil convencer o governo Americano e outros estados sérios.

Os escândalos das comissões temporárias da TPA. As manipulações perpetuadas nos órgãos do estado. A tirania do governo em condenar cidadãos sem julgamentos justos. O secretismo nos assuntos do estado. Estes e outros assuntos são de conhecimentos da comunidade internacional e logicamente do presidente Barack Obama.

Confira em anexo os discursos de Barack Obama no Gana:

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-- Nota: Consulte --
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Fonte: Club-k/Youtube/Correio da Manha