Luanda - Por ocasião do dia Mundial dos Direitos Humanos, O Grupo Parlamentar da UNITA vem por este meio, exprimir a sua preocupação com as crescentes violações dos direitos mais elementares dos cidadãos em Angola, incluindo o direito à vida.

Fonte: UNITA

Se por um lado as autoridades querem demonstrar vontade de inverter o quadro, por outro lado continuam a deixar as suas impressões digitais em muitos casos de violação dos direitos humanos em Angola, desde as demollições indiscriminadas de reisdências dos cidadãos, passando pela violência contra vendedores ambulantes, a falta de assistência médica e medicamentosa que eleva o número de óbitos no país, para além de prisões arbitrárias e condições precárias nos estabelecimentos prisionais, com sobrelotações e a existência de reclusos com duas e até três vezes mais tempo do que as penas a que foram sentenciados, por morosidade da Justiça.

 

Isso tudo acrescido das exeuções extrajudiciais, tal como recentemente denunciado.

 

Preocupam, igulamente, os desvios dos fundos públicos em detrimento da melhoria da qualidade de vida dos angolanos, o cerceamento das liberdades de expressão e de imprensa, com intimidação a jornalistas e activistas, num país que é membro da ONU e ractificou convenções internacionais sobre a matéria. Estes e outros casos agravam-se com o olhar impávido da Procuradoria Geral da República e de alguns entes internacionais que caucionam o ingresso do nosso País nos organismos Internacionais de defesa dos Direitos Humanos das Nações Unidas e não só.

 

O Grupo Parlamentar da UNITA vem, por isso, manifestar a sua repulsa pela situação dos Direitos Humanos em Angola e solidariza-se com todas as vítimas dos abusos cometidos pelas autoridades.


O Grupo Parlamentar da UNITA reitera o seu engajamento na luta pelo respeito dos Direitos Humanos e dignificação dos angolanos. Luanda, 10 de Dezembro de 2017

O Grupo Parlamentar da UNITA