Expressou o seu sentimento sobre esta realidade (ela que conhece tantas experiências democráticas pelo mundo fora), em entrevista concedida ontem à Ecclesia.

«A TPA (Televisão Pública de Angola), a RNA (Rádio Nacional de Angola) e o Jornal de Angola (JÁ) têm favorecido apenas um partido e um candidato», asseverou a candidata e segunda mulher do país com este estatuto.
 

Disse fundamentar a sua afirmação nas suas constatações diárias : «O que me faz pensar assim é o que constato no dia a dia, quando abro o noticiário (da TPA) às 20h30. A gente vê qual é o partido que está a passar, o trabalho que este partido está a fazer, a campanha que este partido está a fazer, a mobilização que este partido está a fazer. Não vejo outros partidos a passarem com o mesmo tempo, com o mesmo espaço».

Os demais partidos e candidatos são somente aludidos episodicamente «quando há um escândalo, uma desgraça, quando há conflitos, divisões».

A solução deveria ser, estimou, o Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), infelizmente, lamentou a pré candidata, «o CNCS não é imparcial».

A primeira mulher que assumiu candidatar-se às eleições presidenciais previstas para 2009 em Angola é a presidente do Partido Liberal Democrático (PLD), Anália Pereira.

Fonte: Apostolado