Luanda - O líder da bancada parlamentar do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975, lamentou hoje a "delicada" situação de subsistência alimentar que afeta a população de parte do território nacional, no sul, assolada por uma prolongada estiagem.

Fonte: Lusa

Salomão Xirimbimbi transmitiu a posição enquanto procedia à leitura da declaração política daquele grupo parlamentar maioritário, na Assembleia Nacional, na abertura da sessão plenária que hoje aprovou, na generalidade, o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, com a abstenção da oposição, que pretende fazer sugestões na discussão na especialidade.

 

O líder parlamentar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) recordou que também em outras parcelas do território angolano, os cidadãos vivem situações graves de saúde pública, com o surgimento de surtos de cólera e malária, vitimando inúmeros cidadãos, "pelo que urge debelá-las o mais depressa possível".

 

Noutro sentido, Salomão Xirimbimbi saudou a presença no parlamento - o que aconteceu pela primeira vez - e a mensagem do Presidente da República, João Lourenço, sobre o OGE 2018, considerando-a comprometida com o bem-estar dos angolanos.


Para o deputado, a presença do Presidente angolano na abertura da discussão em torno do OGE 2018, que se prolonga até 15 de fevereiro, data da prevista votação final do documento, reforça o parlamento como centro de decisão política.

 

O político expressou igualmente satisfação pela iniciativa do Presidente em submeter no início do ano uma iniciativa legislativa com vista ao repatriamento de capitais angolanos no exterior, para serem aplicados em prol do desenvolvimento económico e social de Angola.

 

Sobre o OGE 2018, considerou que a proposta continua a valorizar a função social, o investimento público e experimenta mesmo um crescimento, contemplando projetos de continuidade de reabilitação das vias terciárias e secundárias.

 

Segundo Salomão Xirimbimbi, a proposta do OGE para este ano contém ações que visam melhorar a situação económica e social de Angola, com vista a garantir a estabilidade macroeconómica e instaurar-se um clima propício ao crescimento económico e à geração de emprego.