Luanda - O Executivo tenciona aumentar as taxas de imposto sobre o consumo de bebidas Alcoólicas para financiar as despesas de saúde pública.

Fonte:Facebook

A medida é de louvar que só peca por tardia, pois desde há muito que já deveria ser implementada. Ao contrário dos preços dos alimentos que têm registado constantes subidas, os das bebidas alcoólicas mantêm-se quase inalteráveis. Aliás, não é de estranhar num país como o nosso que já chegou ao extremo de importar mais álcool do que alimentos… Não sei se o não aumento do álcool tem a ver com as «maratonas políticas», que têm proporcionado bebedeiras colectivas aos nossos jovens…


Se o objectivo desta iniciativa consiste em buscar impostos ao álcool, não faz sentido que o Executivo não tenha estendido a mesma medida às bebidas adocicadas, que são responsáveis pelo aumento de doenças como a obesidade e a diabetes do tipo 2. Significa que o Estado vai buscar dinheiro ao álcool com a mão direita, mas terá de gastá-lo com esquerda à conta dos «estragos» provocados pelos «adocicados» …


Hoje, são cada vez mais os países que têm aumentado os impostos sobre este tipo de bebidas aparentemente «pacíficas», de forma a desencorajar o seu consumo.


Entre nós, há uma tendência cada vez maior para o consumo de gasosas e sumos, sobretudo os produzidos pela Refriango e Coca-cola, que são verdadeiros «venenos adocicados».