Luanda – A recente reestruturacção dos órgãos de direcção e departamentais da Direcção de Tecnologia de Informação (DTI) do BPC, esta a ser assinalada por criticas e reparos pondo em causa os critérios recorridos para a escolhas dos nomeados.

Fonte: Club-k.net

Em criticas postas a circular em carta aberta que o Club-K teve acesso, os subscritores alegam a ocorrência de nomeação por conveniência de “pessoas sem experiencias de trabalho”, dando por exemplo o caso de um colaborador Fabrício Gonçalves, nomeado Departamento de Exploração (DE). A este quadro alega-se que foi nomeado para o DE que é a área que trata do core bancário, e tida como uma das mais sensíveis da DTI.

 

A direção do banco é acusada de nomear um caloiro Pedro Manuel Africano da Silva para um Departamento que não existe. Segundo invocam “no BPC não existe departamento de segurança de informação o que existe apenas é um gabinete de segurança de informação.”

 

Pedro da Silva é dado como tendo o antecedente de ter, por curiosidade, estragado o funcionamento do sistema ARGUS da direcção de compliance que valida a elegibilidade do cliente no acto de abertura de conta. Diz-se que por sua “culpa”, o BPC, esta neste momento com graves problemas no processo de abertura de contas. Por conta disto, os funcionários atribuem a responsabilidade ao Director da DTI, Mario Nsingui Pedro, agora acusado de “afastar os cérebros” por não concordarem com “as suas ideias descontextualizadas”

 

Os subscritores da carta criticam também a nomeação para o Departamento de Infraestrutura um Jovem que “só sabe de ferramentas microsoft e que não conhece bem a estrutura interna em termos de infraestrutura da área em que o mesmo vai trabalhar”.

 

O Director Mario Nsingui Pedro é também acusado de confiar a Administração do sistema central do banco técnicos que por sua vez efectuam o processo de controlo a partir da índia.

 

“Agora perguntamos, quem supervisiona o trabalho dos indianos? O que eles fazem na maquina alguém sabe? O BPC esta mais vulnerável em termos tecnológico, precisamos urgente de uma auditoria tecnológica DTI do BPC.”, sugerem os funcionários desta área alertando que a titulo de exemplo o banco ficou sem sistema por falta de domínio dos novos nomeados.