Luanda - O Governo de Angola solicitou nesta terça-feira, 17 de Abril, ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a adopção de um PCI (Instrumento de Coordenação de Políticas), programa sem financiamento. Leia a integra do comunicado:

Fonte: Minfin

A economia angolana vem experimentando desde o segundo semestre de 2014 um período económico e financeiro adverso, determinado por um choque externo que teve serias implicações nas contas fiscais do País, na balança de pagamentos, no mercado cambial e na economia real.



O Executivo tem adoptado várias medidas de gestão conjuntural para amortecer os impactos do choque do preço do petróleo, nomeadamente de natureza fiscal, monetária e comercial. O Executivo considera que o impacto do preço do petróleo exige igualmente a adopção de medidas estruturais e institucionais para o reforço da resiliência financeira e económica do país.


Com o início da implementação em 2018 do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, Angola entra num novo ciclo, que será caracterizado por uma menor dependência do país dos recursos originários da produção petrolífera e por uma forte aposta na dinamização do sector privado da economia nacional, visando a promoção das exportações não petrolíferas e a substituição das importações.



Neste sentido, o Executivo solicitou apoio ao FMI para um programa denominado Instrumento de Coordenação de Políticas (Policy Coordination Instrument - PCI), que é um programa não financiado, que o auxiliará na implementação das medidas contidas no seu Programa de Estabilização Macroeconómica, iniciado em Janeiro do corrente ano, assim como servirá para o crescente aumento da credibilidade externa do nosso país com efeitos positivos na captação de Investimento Directo Estrangeiro.