A iniciativa mereceu objecções no próprio MPLA, sendo as mesmas baseadas em conjecturas segundo as quais J. Valentim ofuscou o seu antigo prestígio local ao romper com a UNITA da forma como o fez, adoptando a seguir uma atitude “servil” para com o regime. 

A sensibilidade interna contrária ao emprego na campanha do MPLA de dissidentes de outros partidos, considera que a sociedade evoluiu, dando lugar a uma mentalidade nova, que tende a penalizar figuras com o perfil e  trajecto de J. Valentim.

 Os defensores do seu “engajamento” na campanha invocam em especial as suas aptidões como agitador de massas e como conhecedor do interior da UNITA como “trunfos” para combater esta.

Fonte: Africa Monitor