Lisboa - A circunstancia que decorreu o assassinato da deputada do MPLA, Beatriz Salucombo, apresenta características que levam fortes suspeitas. Aventa-se a hipótese de que o crime foi minuciosamente premeditado e descrevemos a seguir as evidências apuradas:

Busca por todo país posta em marcha

Eis os relatos/factos:

Na tarde do dia do incidente (29 Julho), a parlamentar de 54 anos de idade, estava animada e havia levado a filha, Weza Salocombo de 25 anos,  a  clínica da Indiama na Ilha de Luanda. Saídos daí e postos no bairro Talatona onde vivem (a 3 minutos do Belas Shopping), prepararam-se para ir a um óbito de um familiar em Viana. Antes da partida decidem passar em casa de uma familiar no bairro morro bento, (por trás do SIAC)  porque a deputada desejava trocar  os sapatos por umas chinelas mais confortáveis.

Desceram da sua viatura, e a filha Weza que estava na condução entrou para casa da tia para pegar as chinelas. Enquanto isso, por volta das 20h 40, surgiram intrusos trajados a civil e munidos de armas de fogo do tipo Mini Uzi  que fizeram tiros contra a deputada que aguardava fora do carro, atingindo a região acima da crista ilíaca direito. António Neves, 55 anos de idade, o irmão de Beatriz Neves Salucombo foi ver o que se passava e coloca-se a frente de Weza que saia com as chinelas acabando ele por levar os tiros, na região homotoráxica do lado direito e um outro na perna do mesmo lado tendo morte imediata.

Os quatro assassinos meteram-se em fuga com a sua viatura  marca Rav-4 de três portas, de cor azul  De seguida, a deputada foi levada ate a clínica mas sem dar conta que o irmão tinha já sucumbido a mesma pedia que olhassem para ele (entenda-se, salvassem). Nas primeiras horas do dia 30, a deputado não resistiria aos ferimentos acabando por morrer.

Analises  que levam a crer que não foi mero assassinato:

- As vítimas deveriam estar sendo seguidas

- Quando as vítimas pararam para ir buscar as chinelas, os assassinos saíram do seu local de refúgio e foram confrontaram-se pessoalmente com as vítimas
 
-  Não levaram a viatura das vítimas ao que leva quer que desejavam mesmo tirar vidas

- A reacção dos mesmo não é de assalto normal de mero roubo. Alvejaram a deputada e ainda tiveram espaço de espera ate que a outra vítima saísse de casa ao ponto de ser também baleada. Em condições normais logo que disparam metem-se em fuga. Os novos bandidos é que ameaçam com a arma pedindo os haveres e apenas em caso de resistência é que disparam mortalmente contra as vítimas. Não foi este cenário que aconteceu com a deputada razão pelo qual esta a levantar-se suspeitas de que tenham sido uma morte encomendada.

- O MPLA pediu celeridade na investigação tendo em conta que a filha da malograda que presenciou a tragédia denota insegurança ou esta em perigo.

- As autoridades polícias estão a seguir o caso ao pormenor. Ate as 23h15 do dia 30, o Ministro Leal Ngongo e o segundo comandante da polícia Paulo de Almeida faziam se presente na residência da deputada em Talatona. Um repórter afecto a presidência da Republica, Gonçalves Inhangica, também estava a esta hora na residência.

- As autoridades têm em posse dados sobre indícios de suspeitas. Uma busca por todo pais será posta em marcha a semelhança do que se fez com o caso de um jovem que matou a sobrinha do General “Kopelipa”.

- Desenvolvimentos ou métodos de procedimento mais delicados não serão aqui mencionados de forma a não afectar/interferir nas investigações da policia.

 

-- Nota: Consulte --
* Últimos artigos/relacionados: - Deputada do MPLA Beatriz Salucombo & Club-k

Fonte: Club-k.net