Lisboa – Estão a ser atribuídas as manas Isabel e Tchizé, filhas do ex-Presidente José Eduardo dos Santos (JES), a desesperada ideia de virem a patrocinar um futuro cabeça de lista as eleições gerais de 2022, com o perfil semelhante ao do jurista Carlos Maria Feijó.

Fonte: Club-k.net

Decididas em sabotar governação de JLO

Membro do Bureau Político do MPLA, Carlos Maria Feijó, que durante décadas foi visto como um defensor/seguidor de Eduardo dos Santos demarcou-se da antiga família presidencial, tendo mesmo se recusado em fazer defesa dos filhos de JES, nos processos de que são acusados de praticas de corrupção e desonestidade para com as contas do Estado.

 

Apesar de ser o autor da constituição atípica, Carlos Feijó assume se agora como apoiante do novo PR, João Lourenço e impugnador da bicefalia no regime.

 

Uma segunda alternativa, que se atribui, a Tchizé e Isabel, mas tida como bastante arriscada, seria inclinação, mesmo que a distancia, a um candidato da oposição ao regime com as qualidades politicas identificadas em Abel Chivukuvuku da CASA-CE ou em Adalberto da Costa Júnior da UNITA, para impedir uma reeleição de João Lourenço como candidato do MPLA, nas próximas eleições gerais em Angola.

 

Dentro da ex- família presidencial, as manas Tchizé e Isabel são as que mais que se assumem como tendo reagido desesperadamente pelo abandono do seu pai, JES, da vida política. Ambas também não escondem a oposição que nutrem contra a liderança do Presidente João Lourenço, que se comprometeu em combater a corrupção e de governar para o bem do povo.

 

Publicamente, e aos microfones da emissora americana VOA, Tchizé dos Santos já apresentou a sua posição de querer ver no MPLA, um líder que não seja ao mesmo tempo, o Presidente da República. A irmã mais velha, Isabel dos Santos, por seu turno, adoptou uma postura de provedora anti-regime. Através da sua pagina no facebook, encorajou aos internautas que lhe remetam casos de injustiças para que possa ajudar a denunciar e expor.

 

Recentemente, Isabel dos Santos através da sua UNITEL patrocinou uma passeata, em Luanda, de apoio ao seu pai. A passeata contou com motoqueiros a quem foram pagos a 6 mil kwanzas por pessoa, pela participação prestada. A irmã Tchizé dos Santos, coube a tarefa de disponibilizar um simpatizante do seu “Tea Club”, Mário Durão que se encarregou de recrutar e mobilizar os motoqueiros. Um outro assistente seu, Célio Mauro Bettencourt  trabalhou na parte do marketing do evento.