Luanda – No final do ano passado, algumas individualidades da "secreta militar" angolana tinham os seus nomes perfilados para ascender ao cargo de Chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM). Entre estes, apontavam-se os generais João Massano, José de Sousa Caetano (Zé Grande), Apolinário José, e ainda o coronel Agostinho Adriano da Silva. 

Fonte: Club-k.net

Passados quase cem dias após a indicação e a consequente confirmação de um dos candidatos, o general Apolinário de Sousa, ficamos todos por saber qual será a estrutura funcional ou qual a metodologia estratégica a implementar pelo novo chefe dos SISM.

Alguns generais que apoiaram a estratégia deficitária do antigo chefe dos SISM, no sentido de marginalizar os quadros competentes, por algum pejo ou por cagaço de eventuais represálias, estão agora por iniciativa própria dispostos a abdicar dos cargos e ou funções pelos quais foram indicados pela anterior chefia.

Segundo alguns especialistas, a implantação, de facto, dos SISM, está ainda assim a ser feita de forma morosa, acusando alguma desproporção em relação à celeridade que se pretende imprimir, tendo em conta as fragilidades existentes no controlo da situação operativa ao longo das principais regiões do nosso país e noutras áreas de interesse estratégico.

Para os SISM, recai também o controlo do sistema de funcionamento do comando superior das Forças Armadas Angolanas (FAA), incluindo o Comando da Polícia Nacional, à todos os níveis. 

Lamentavelmente, segundo as fontes, os homens de confiança do general, o novo chefe, tardam em apresentar a sua estratégia de operacionalidade dos SISM. Existem informações a dar conta de que alguns oficiais sondados teriam já concluído algumas propostas, com vista a apoiar no  asseguramento de um maior dinamismo para o bom funcionamento dos SISM.

Com a reabilitação do general Fernando Garcia MIALA, espera -se níveis de cooperação e de estabilidade em todo território nacional, e não só. 

Angola é a pátria de todos os angolanos e é terra dos seus filhos. Nesta senda, aconselha-se ao novo Chefe dos SISM, na qualidade de um bom filho de Angola, a reestruturar os SISM de forma ordeira, combinada e bem pensada, sem deixar os bons quadros à sua sorte, principalmente àqueles que sempre se bateram pela bela Pátria Angolana.