Johanesburgo - O Parlamento Pan-Africano (PAP) abriu as suas oficinas de actividades consultivas de 2018 nesta segunda-feira, 7, em Midrand, Joanesburgo, observando um minuto de silêncio em memória dos líderes da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, e no Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, que morreram em separado vítimas de doença.

*Simião Pongoane
Fonte: VOA

Quase todos os deputados moçambicanos, membros do Parlamento pan-africano, incluindo Eduardo Mulembwe, vice-presidente do parlamento continental, estão ausentes da sessão do PAP.

 

Mais de 70 parlamentares tomaram posse.

 

O deputado Ernesto Mulato, de Angola, lamenta a morte de Afonso Dhlakama e espera que o futuro líder da Renamo prossiga com o processo de paz em Moçambique, iniciado pelo chefe do estado, Filipe Jacinto Nyusi, com Afonso Dhlakama.

 

Os novos membros prometem influenciar os seus respectivos países a ratificarem o protocolo de Malabo para dar poder legislativo ao PAP que desde a sua criação, há 14 anos, funciona apenas como órgão consultivo e de apoio da União Africana.

 

África do Sul, que acolhe a sede do Parlamento pan-africano, faz parte dos países que ainda não ratificaram o protocolo de Malabo para dar poder legislativo a este órgão continental.

 

Entre os novos deputados estão Julius Malema, líder do Partido dos combatentes da África do Sul, Zwelivelile Mandela, neto de Nelson Mandela, e Thandi Modise presidente da câmara baixa do parlamento sul-africano.

 

A sessão, que termina no próximo dia 18, vai ser dominada por eleição da nova mesa da presidência.