Luanda - O embaixador daquele país em Luanda, Oren Ro-zenblat, que veio propositadamente ao Jornal de Angola,disse estar “desapontado com o comunicado de imprensa do Governo angolano sobre Israel, quando os terroristas atacam as nossas fronteiras e matam civis”.

Fonte: JA

“Angola falhou ao não incluir no seu comunicado de imprensa a violência terrorista do Hamas”, realçou o diplomata.


Na terça-feira,o governo angolano condenou, com veemência, a violência das forças israelitas contra a população palestiniana e apelou às partes para a contenção e a retoma das negociações.


Num comunicado de imprensa, o governo, através do Ministério das Relações Exteriores, refere que tem acompanhado com muita preocupação os últimos desenvolvimentos da situação no território da Palestina.


Israel e a Palestina vivem uma nova etapa, no conflito que os opõe, acentuada com a transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém, mas o diplomata israelita em Angola afirma que os “protestos não têm ligação forte” com mudança da representação diplomática norte-americana, uma vez que antes disso já havia manifestações contra o Estado judaico.


Questionado sobre o isolamento de Israel em função da violência na Faixa de Gaza, Oren Rozenblat ressaltou “o papel importante dos Estados Unidos”, que até agora foi o único país a manifestar apoio.


Israel assegura que os protestos de segunda-feira, no âmbito da “marcha do retorno”, para reivindicar o regresso dos refugiados palestinianos às terras de onde foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948, e no dia em que foi inaugurada a Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, foram organizados pelo Hamas, que tentaria entrar em território israelita e realizar ataques.