Luanda - À direcção cessante da Rádio Nacional de Angola (RNA) é assacada, entre outros factos ainda por confirmar, a responsabilidade do desaparecimento de cerca de dois milhões de dólares dos cofres daquele orgão de Comunicação Social público.

Sinais exteriores de riqueza e a aquisição de imóveis de grande dimensão no País (Luanda) e no estrangeiro (África do Sul) sustentam a suspeição que paira sobre os membros que compunham a então direcção da RNA.

Jornalistas e funcionários administrativos (espalhados pelas 18 províncias do País) da única emissora pública nacional ficaram, há cerca de quatro meses, durante alguns meses sem o seu ordenado.

Tal facto terá obrigado na altura a Presidência da República a orientar o ministro da Comunicação Social, Manuel Rabelais, no sentido de intervir e, por esta via, os jornalistas e funcionários da RNA terem os seus ordenados.

Contactada pelo NL, fonte afecta à direcção cessante da RNA não
desmentiu nem confirmou tais factos limitando-se a dizer que "nada do que se diz corresponde à verdade".


No dia 30 de Maio, o ministro da Comunicação Social, Manuel Rabelais, ordenou a cessação de funções das direcções gerais da Televisão Pública de Angola (TPA) e da Rádio Nacional de Angola (RNA), tendo criado comissões técnicas de reestruturação, no âmbito do seu Programa de Reestruturação e Saneamento Financeiro das Empresas Públicas do sector.

Fonte: Noticias Lusofonas