Luanda - A adesão de Angola ao bloco da francofonia será algo de positivo para o ensino superior em Angola, disse o académico e representante do Sindicato dos Professores do Ensino Superior na região académica Luanda-Bengo, Carlinhos Zassala.

*Manuel José
Fonte: VOA

Zassala reagia à recente declaração do Presidente angolano João Lourenço, segundo o qual o seu Governo quer aderir ao bloco como membro de pleno direito ou então como observador.

 

O professor universitário explica que a Convenção de Arusha define toda a política do ensino superior no continente como a harmonização dos planos curriculares, a mobilidade dos professores e estudantes, o reconhecimento dos diplomas e outras questões.

 

Os países francófonos criaram um comité denominado Camense (Comité África Malgaxe para o Ensino Superior), que adopta todas as directrizes da Convenção de Arusha.

 

Angola, não tendo aderido à convenção, vai ter que adoptá-la por via do Camense,.

 

"Angola ao entrar para a Francofonia vai submeter-se as orientações da CAMENSE (Comité Africa Malgaxe para o Ensino Superior) e desta maneira não haverá mais o problema da admissão de professores que hoje obedece a razões de militância, nepotismo, compadrio, e vai passar a obedecer as normas científicas, à competência e é por isso que penso que Angola só tem a ganhar na qualidade do seu ensino superior com a entrada na Francofonia”, disse