Luanda - Conhecemos magistrados, advogados, consultores jurídicos, professores, funcionários judiciais, instrutores processuais, entre outros, que se dedicam com decência, integridade e mérito às suas profissões, permitindo-nos, assim, sonhar que o Estado de Direito que almejamos será uma realidade. Angolanos que desempenham bem o seu papel, verdadeiros guerreiros pela justiça, mas consumidos, não raras vezes, pelo exército dos malfeitores do Sistema Jurídico - que no futuro, talvez não muito longínquo, se aperceberão de que, afinal, asfixiar o direito é como envenenar o alimento de que um dia carecerão para saciar a fome.

Fonte: Club-k.net

Estes PROFISSIONAIS que levam o direito a sério, só triunfarão - e para o bem do país – se, cada vez mais, angolanos meritórios, verticais, cujo compromisso seja unicamente com o Direito, ingressarem no sistema de justiça.


É verdade que a justiça humana não é feita de certezas absolutas ou verdades plenas, pois, a vida tem muitos pontos de observação. Às vezes, duvidamos sobre o que é certo e justo; porem, existem factos tão cristalinos que ocultá-los é uma tentativa contra a VERDADE e TRANSPARÊNCIA; sem descurar outros valores que devem nortear um Estado parametrizado pelo Direito, tal como sucedeu com o anterior concurso para provimento dos Venerandos Juízes do Tribunal de Contas, cuja anulação afigurou-se incontornável.

Dito isto,


Esta publicação dos resultados do novo concurso realizado para a captação de Juízes Conselheiros para o Tribunal de Contas que apurou, como era de se esperar, a Professora Doutora Elisa Rangel Nunes, ao 1.º LUGAR – relembramos que no anterior concurso, que foi anulado, foi remetida ao imerecido 21:º LUGAR- alegra os que acreditam que a concretização do parâmetro constitucional -ANGOLA É UM ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITO- não cai do céu ou se torna verdadeira pelo facto de os políticos, entre outros, o afirmarem ou o prometerem nas suas companhas eleitorais.


O Estado de Direito material e de justiça é o fruto que se colhe quando uma sociedade assume incondicionalmente que só este – DIREITO- é a fórmula assertiva para manter a SEGURANÇA e a JUSTIÇA social.

 

Aos candidatos admitidos, pelo crivo do mérito, os NOSSOS PARABÉNS e votos de que desempenhem honrosamente tão nobre e relevante função jurisdicional.

 

Ao mais Alto Magistrado da Nação, Sua Excelência Presidente da República, entidade que constitucionalmente é competente para escolher quais dos Juízes Conselheiros será o Presidente do Tribunal de Contas, estamos absolutamente convencidos de que o MÉRITO será o critério determinante para a sobredita designação.

 

- O triunfo do Direito não faz derrotados, pelo contrário, torna a nação campeã no que tange à JUSTIÇA –

Por: Zé Luís