Luanda - A representação da British Airways em Angola vai continuar a atender os passageiros com bilhetes comprados até Dezembro de 2018, apesar de realizar hoje (sábado) o último voo de ligação entre Luanda e Londres, anunciou o director de vendas da companhia, Oliveira Campos.

Fonte: Angop

Em declarações à Angop, Oliveira Campos apontou a falta de passageiros como “a principal causa da decisão”, associada à actual crise económico-financeira mundial, que reduziu as fontes de receitas e de captação de divisas para a companhia.

 

Avançou que os escritórios de Luanda vão continuar a trabalhar no atendimento aos passageiros que têm viagem marcada até ao final do ano, uma vez que os bilhetes poderão ser reembolsados ou reemitidos por outras companhias com as quais tem acordos.

 

Revelou que a British Airways tem parcerias com a TAAG, TAP, Lufthansa, KLM, Brussels Airlines e com a South Africa Airlines, sendo que os bilhetes podem ser reemitidos por qualquer destas transportadoras que voam para Luanda, ou reembolsados.

 

Sem entrar em detalhes, Oliveira Campos informou que, com o fim das operações da British para Angola, cessão também os serviços de gestão de carga e correio que a companhia prestava de e para Luanda.

 

Fontes ligadas à aeronáutica adiantam que a escassez de divisas no mercado cambial, associada às questões acima referenciadas, fomenta a redução do número de voos das transportadoras aéreas estrangeiras que operam para o país.

 

Em Junho de 2016, a companhia espanhola Iberia, do Grupo IAG, deixou de voar para Luanda também por falta de passageiros.

 

O grupo IAG (International Airlines Group), cujo principal accionista é, actualmente, a Qatar Airways, foi fundado há sete anos, na sequência da fusão da britânica British Airways e da espanhola Iberia, que se uniram na compra das acções da Vueling, Aer Lingus y Level.