Lisboa – O crescimento económico dos activos do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN) que passou de 3,70 mil milhões em 2006, para 32,70 mil milhões de kwanzas, em 2017, como resultado da quotização dos seus membros e outras receitas. Fruto de uma gestão inovadora empreendida pelo comissário Luís Alexandre, levou a que os cativos atingissem a cifra dos 77,72 mil milhões de kwanzas com um acréscimo de cerca de 41,68 mil milhões de kwanzas em apenas 10 anos, representando assim um crescimento médio anual de cerca de 40%.

Fonte: Club-k.net
Esse facto inédito num contexto económico mundial difícil de crise, está a provocar ciúmes aos altos chefias da polícia nacional e do Ministério do Interior, que agora pretendem assaltar a direcção com o único fito de "abocanhar" os benesses dos associados conseguidos com um árduo trabalho de equipe.

Um grupo de oficiais da polícia nacional com objetivos bem traçados, supostamente apoiado pelo titular da pasta do Interior, tem procurado a todo custo assaltar a presidência do CPPPN, com a missão de açambarcar o património líquido e sólido dos seus associados, soube o Club K junto de uma fonte junto da Procurador Geral da República.

As acções criminosas destes ‘oficiais sanguessugas’ do Ministério do Interior tem estado atrapalhar o desenvolvimento desta maior associação mutualista do país quem em 10 anos, seus activos cresceram cerca de quatrocentos 400%, e que actualmente congrega com mais de 115 mil associados, criado no longínquo ano de 1933 e revitalizado em 2005 pela actual direcção.

O Club K sabe que o grupo – que é constituído por cinco elementos nomeadamente, Domingos Jerónimo (derrotado no último escrutínio realizado em 2016), Noé António da Silva (comissário), Gonçalo Pedro André, Álvaro Augusto Leal e Kid de Morais – apresentou uma denúncia anónima, com dados oficiais devidamente aprovados e extraídos dos Relatórios de Contas das Assembleias dos últimos anos, junto a Procuradoria Geral da República com o fim único de criar desordem e confusão no seio dos efetivos Polícia Nacional, por sinal associados do Cofre.

Comenta-se nos bastidores da corporação que estes oficiais arruaceiros gozam de apoio total do ministro do Interior, Ângelo Tavares Veiga. Este último tem estado a encontrar dificuldades em obter a famosa ‘micha’ [subentende-se por luvas], como tem acontecido na Caixa Social do Ministério do Interior e no Inter Clube de Luanda, uma equipa de futebol que joga na primeira divisão no Girabola Zap.

Fala se ainda na mesma senda que, o ministro quer também "abocanhar" todos os projetos em curso no Cofre incluindo o Projecto Angochi, localizado na comuna do Camama, município de Belas, em Luanda, que inicialmente tinha sido desenhado com a finalidade de beneficiar a massa associativa. A pergunta que não quer calar é: Como um dirigente pode ser o factor desestabilizador do próprio Ministério que dirige?

Recentemente, os elementos deste grupo puseram a circular das redes sociais (whatsApp e facebook) informações falsas e caluniosas contra o presidente do CPPPN, Luís Alexandre, destratando-o com títulos pejorativos em violação clara da Constituição da República de Angola, nos seus artigos 31º e 32º.

“Aquilo foi uma autêntica vergonha. Eles estão a fazer de tudo só para manchar a reputação da própria corporação e dos oficiais que a compõe”, lamentou a fonte, acrescentando que “eles só querem mesmo assaltar o património sólido e liquido do Cofre. Estes assambarcadores deviam é responder criminalmente em tribunal por difamação e calúnia”.

O Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional é a maior associação mutualista de utilidade pública, de âmbito nacional e dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criada à luz do Decreto nº 1/99, de 12 de Março, e tem por finalidade geral, a expressão organizada da solidariedade e justiça entre os indivíduos, assegurando a protecção social e complementar.