Huambo - Poderia me identificar como Ângelo Kapwatcha, defensor dos Direitos Humanos mas aqui vim como cidadão e automobilista ou peão que dia ou noite, manhã ou tarde, chovendo ou fazendo sol, faz as estradas e vive o risco de apanhar tuberculose pela poeira, partir a espinha dorsal pelos buracos ou morrer a sangrar pelos nossos queridos acidentes que o Executivo na pessoa do Sr Director Geral do INEA e Ministro da Construção e das Obras Públicas nos legou como fruto de gastar rios de dinheiros com obras nas estradas que não prestam: insuficiência de sinalização, curvas sem visibilidade, vias estreitíssimas e apertadíssimas, descidas perigosas sem sinais, estradas esburacadas e outras transformadas mesmo em picadas envelhecidas para além de venda abusivamente desregrada de bebidas alcoólicas aos motoristas que subornam, corrompem agentes da polícia de trânsito que a custa de míseros kwanzas sonegam a exigência de bafómetros aos motoristas visivelmente bêbados e como consequências morrem inocentes nas estradas angolanas e essas mortes colocam Angola no topo dos países onde mais se morre de acidentes. Orgulho nem, Senhores Chefes!?

 Fonte: Club-k.net

Mais de 20 milhões de pobres angolanos correm riscos de vida nas estradas de Angola dentro e fora das cidades. Os ministros e governantes que no silêncio e frescura de seus gabinetes não sabem o que se passa nas estradas de Angola tirando os casos anunciados na mídia.

 

Não farei qualquer pronúncia técnica, mas de forma concreta, directa e humilde direi que os acidentes nas estradas constituem a segunda causa das mortes em Angola a seguir a malária. Para os angolanos humildes cidadãos, cujas contribuições engordam o salário dos ministros e diretores gerais, consideram essa notícia dramática igual ou superior a uma guerra mas eu hoje vim para dizer que os fantasmas das mortes nas nossas estradas estão absolutamente nas cabeças do INEA, do Ministério da Construção e Obras Públicas, na Secretaria de Estado para Construção e Obras Públicas, no Laboratório de Engenharia de Angola, no Instituto Nacional de Obras Públicas e no Ministério do Interior. Essas mortes nas estradas são o vosso troféu e a razão de vossos gordos salários e vossas regalias que nunca mais têm fim; para nossa desgraça os senhores EXCELÊNCIAS nunca correrão o risco que os cidadãos correm nas estradas porque vocês andam de avião.

 

Se eu destrinçar a responsabilidade de cada uma dessas instituições na segurança rodoviária vou escrever um texto tão comprido e volumoso como uma Bíblia ou uma enciclopédia. Poupo-me desse esforço desnecessário quando eu quero apenas falar ainda com INEA e o Ministro da Construção e Obras Públicas.

 

Seria Instituto Nacional das Estradas de Angola. É ele que tem a responsabilidade de contratar as empresas e adjudicar obras de construir as estradas nacionais e as secundárias e terciárias com auxílios dos Governos Provinciais e etc.

 

Reconheço vosso mérito em algumas vias mas o vosso bom trabalho cai em saco roto quando olhamos para outras vias degradadas, outras com obras atrasadíssimas e outras obras sem qualidade mínimo fazendo jus ao provérbio que diz: “ uma mosca morta num tambor de perfume é suficiente para tirar mérito ao próprio perfume...”

ALGUNS EXEMPLOS DE CASOS VERGONHOSOS E IRRITANTES:

1-A estrada nacional 120 que liga Sumbe ao Cassongue. Dia 13 de Maio de 2017 a Angop noticiou que a circulação na estrada do Cassongue ao Cruzamento se faz de forma fluida. Olha que ANGOP mentiu de forma vil e descarada. A estrada SUMBE até um pouco depois de AMBOIVA está reabilitada, apesar de estreita ainda assim está perfeita. Tem sinalizações faltando mais reflectores e barras protetoras das bermas bem como capinarem nas bermas principalmente naquelas curvas e contracurvas e descidas perigosíssimas do Sumbe até ao Município do Seles. Os 35 quilómetros que ligam o município sede do Cassongue até ao sector do Cruzamento, sob os quais recaem a notícia da Angop eu dizia que Angop é mentirosa porque aquele troço são 35 quilómetros que anualmente uma Empresa mentirosa e sem vergonha está a revirar a terra, fazendo uma poeirenta terraplanagem que delapidou lavras dos camponeses cavando fundo para retirar solos e neste momento, não asfaltou nem sequer 1 metro. Está lá desde 2010 lutando com 35 quilômetros de não fazer absolutamente nada senão gestão da poeira e lama. Junto a uma unidade militar, para desviar atenção a mentirosa empresa esfregou alguma brita no chão para passar a mensagem de que em breve irá asfaltar, mas aquela brita está lá desde outubro do ano passado (2017) e o resto é poeira em tempo seco e lama em tempo chuvoso, mas a desavergonhada empresa está lá anos após anos. Senhor Ministro, das Obras Públicas e Sr. Director Geral do INEA façam-me a cortesia de me dizer em OFF quem o “Ordem Superior” que vos hipotecou aquela empresa literalmente preguiçosa e bandida!? 35 quilómetros anos-após-anos nunca asfaltam? Aquela empresa é a personificação da escória e da mentira!

 

Ainda podemos dizer que temos o Instituto Nacional das Estradas de Angola abreviadamente INEA ou Instituto Nacional da Poeira e se quiserem Instituto Nacional dos Buracos INP ou INB? Ou Instituto Nacional dos Irresponsáveis que entregam somas avultadas em milhões de dinheiro às empresas de amigos aldrabões e desavergonhados como aquela aí do Cassongue para o Cruzamento? Soube pelas notícias que S. Excelência Sr Ministro tem visitado uma via ou outra (Cayundo por exemplo e Lundas e talvez em mais um outro lugar) mas as recomendações vossas não têm sido acatadas pelas empresas de vossos amigos ou vossas próprias...

 

2-A estrada no 100 que liga Luanda à cidade Portuária do Lobito passando por Cabo Ledo, Porto Amboim, Sumbe, Canjala e Lobito o INEA-Instituto Nacional da Poeira e Buracos, juntamente ao Ministério do Interior anunciaram que essa estrada é a líder nos acidentes a nível de todo o País. Quanto cinismo do INEA!? Quase centenas de quilómetros dessa estrada a começar na cidade do Lobito passando pelo desvio para Bocoio, passando por Quicombo, Sumbe, Porto Amboim, por diante até no limiar do Cabo Ledo, existe um amontoado de terra ferralítica que uma dessas aldrabonas empresas vem lutando há anos para asfaltar e não está a fazer nada senão fazer desvios, buracos, amontoados de terra como se estivesse a cavar diamantes. Aquela empresa é mentirosa, burladora e desavergonhada como a sua congéneres do Cassongue. Será que a empresa é a mesma? Ou do mesmo dono? Lobito é uma cidade de referência em Angola mas o INEA transforma a porta de entrada em amontoado de poeira em tempo seco e lama em tempo chuvoso e nem sequer vislumbra fim a reabilitação daquela estrada que há 4 anos que estão a fazer NADA. Do Lobito até quase a entrada do Sumbe mais propriamente na vila de Quikombo não existe estrada senão poeira, buracos e mentira. Para simular trabalho essa mentirosa empresa asfaltou alguns metros mas proíbem os automobilistas de usar tais metros impedindo o acesso com amontoados de terras. Os oportunistas e ladrões meninos, abrem tais amontoados com enxadas na calada da noite e montam pequenos controles para cobrar aos automobilistas 500 kwanzas para ter acesso aos curtíssimos metros de felicidade ou então se sujeita aos desvios poeirentos. “ Angola cuia” todos nos roubam, INEA, Empresas e garotos oportunistas a vítima é sempre o pacato cidadão. Sr Ministro das Obras Públicas e INEA-Instituto Nacional da Poeira e dos Buracos, notei algo estranho nos escassos metros que já asfaltaram na estrada no100: primeiro a largura da estrada só faz duas faixas de rodagem para aquelas motorizadas de três (3) rodas, se um camião estiver a transportar (reboque) máquina com largura anormal, com poeira ou com a escuridão provoca acidente fatal na ultrapassagem porque aquela estrada é estreitíssima. Para além de roubar dinheiro da Nação aquelas empresas são “mão-de-vaca, são canguinhas, são kototós, são agostinho neto”: não conseguem só oferecer um batimento de 120 centímetros em cada lado para além daqueles pobres metros de largura? Aquilo não é estrada para carro mas sim um trilho para motociclos...nas ultrapassagens é sempre adrenalina porque mínimo toque você esfrega e raspa no carro do outro e problema veio já...! Outro ponto que notei é o material que estão a usar para asfaltar; falta inertes (mais brita) porque ainda não asfaltaram nem 10% da via mas 7% asfaltada a estrada está a esmagar como se de bolo massudo se tratasse. Então Sr Ministro e Director Geral do INEA perguntem só naquele Sr barrigudo, dono da Empresa mentirosa se o ingrediente (condimento) da estrada é o mesmo ingrediente de fabricar pudim...aquilo não é alcatrão, mas sim pudim. Tão mole como manteiga até esmaga e escorrega será é feito também de ovo, farinha de trigo, batido de abacates ou material a sério estudaram engenharia de verdade ou estudaram gastronomia!?

 

Mal acaba a subida do Chingo no Sumbe lá retoma-se a poeira que fará o caminho até no Cabo Ledo. O Senhor INEA ou Instituto Nacional da Poeira e Buracos irá continuar a brincar com as nossas contribuições ou consegue fiscalizar, exigir e expulsar essas empresas visivelmente criminosas e aldrabonas? (No próximo artigo irei explicar-lhes que materiais devem ser usados para asfalto a sério, tipo de máquinas e outros). Senhor Ministro das Obras Públicas e Sr Director Geral do INEA peçam vossa demissão imediatamente, a vossa incompetência deixa-me atónito, vos admiro pela negativa!?

 

3-A Estrada que Liga Catete (Luanda) e o Município do Dondo, a partir de Calomboloca até ao Município do Dondo aquilo não pode se chamar estrada. As Obras estão a demorar uma eternidade e as lombas, as pedras sobretudo a partir do posto policial do Zenza-do-Itombe até a sede municipal do Dondo é um sofrimento terrível e uma afronta ao dinheiro do Estado. Será que o INEA não pensa? O INEA não sonha? O INEA acha que Angola é habitada por elefantes e búfalos que não precisam de boa estrada? Somos cidadãos dotados de direitos e sujeitos a deveres. Aquela empresa charlatã que anda a abusar com nossa paciência na estrada do Zenza-do-Itombe até Dondo deve ser exigido o fim da obra ou cancelar o contrato e lhe levar para cadeia. São Chineses? Aqueles baixinhos olhos bem pequenos que entreguem a estrada as empresas portuguesas como a Monte Adriano por exemplo. Do Rio Kwanza na mesma estrada, até a Calulu está uma terraplanagem poeirenta sem visibilidade e com capim alto e palmeiras os acidentes estão garantidos praticamente todos os dias. Até quando senhor INEA as tuas empresas nunca valorizam os prazos e o INEA egoísta pensa que não existem leis de responsabilização social. Acabem com aquela estrada urgente!!! Instituto Nacional da Poeira e Buracos mudem já de nome para serem Instituto Nacional das Estradas.

 

Ainda no Município do Calulo, na aldeia de Lussussu dessa, até quase na Quibala sensivelmente 80 quilómetros ou mais, está muito bem asfaltado mas não está sinalizado e não está aberto ao utentes. O problema é que existe uma GANGUE OU MÁFIA RURAL em CONLUIO com a Empresa. Eles fecham com pneus, chapas, painéis de desvios e fica lá um capataz jovem visivelmente fumador de Liamba, apoiado pela polícia e outros bandidos locais. Todos os carros que passam aí têm que entregar 1000 kwanzas e eles (os bandidos) abrem a estrada e os carros que pagam passam, nesta estrada já asfaltada. Aquele que não pagar esse roubo da MÁFIA RURAL lhe indicam um desvio que era usado quando a estrada estava a ser reabilitada nomeadamente ir dar volta ao Libolo numa distância eternamente longa com poeira, riachos sem pontes em condições, mata a dentro, capim alto. Os automobilistas humildes pagam aos bandidos e lhes abrem o falso portão. Mal passam os bandidos têm um painel de trânsito SENTIDO PROBIDO e um outro indicando o falso desvio de vingança para quem não paga essa taxa criminosa. Esse posto está junto a unidade da Polícia do Lussussu e será encontrado o outro posto quase na Quibala junto a uma fazenda soberba. Neste sentido você paga no Lussussu vindo do Dondo ou paga no extremo oposto vindo da Quibala. Não há ordem e qualquer bandido quer roubar aos automobilistas e o INEA mudo e surdo com seu Ministério da Desconstrução das Obras Públicas andam a fazer o quê afinal? Apenas arranjar as unhas e atar nós das gravatas vermelhas ou a xuxar os dedos e beber Uisque e contar dinheiro...? Idem constatar o que se está a passar no Lussussu, agora!

 

4-Dia 15 de Fevereiro de 2018 tive um aparatoso acidente no troço rodoviário que liga Luanda à Barra-do-Kwanza, mas propriamente na entrada do Benfica no conhecido “Morro dos Veados” depois do Museu da Escravatura. Não sei como é que escapei com vida. Essa descida perigosíssima até a Bela Vista, a estrada é estreita, com muito movimento; o seu pavimento em tempo chuvoso é escorregadio sem quaisquer sinalizações relevantes e de noite é escura demais. Mas Luanda é a capital de Angola, aquele trilho que é a ponta da estrada no 100 entrando na capital não pode continuar a ser como se fosse trilho de ruminantes. A estrada no 100 merece ser ampliada no nível de uma via expressa se não é possível do Lobito até Luanda então que seja ampliada da Barra do Kwanza até antigo controle do Benfica em Luanda. A cidade está a crescer pelos Ramiros mas eu não quero lá saber têm que ampliar essa estrada o mais rápido possível, porque atende carros que veem das províncias do Sul e Centro nomeadamente Benguela, Huambo, Kwanza-Sul, Huila, Namibe, Cunene, Bié e Cuando-Cubango. Em muitos casos camiões da Namíbia e África do Sul por aí também passam em direção a Luanda sendo absurdo que continue aquele trilho como se fosse toca de toupeiras.

 

5-A Serra da Leba é maravilhosa, é perigosa, é escaldante e não é para cardíacos. É tão perigosa aquela estrada que no lugar de excelente obra de engenharia, transporta para nossos corações uma adrenalina que nos leva a lamentar que aquela estrada é um erro maravilhoso. Então uma descida de per si perigosa que é a tradução clara, exacta e impressionante de adrenalina para nosso susto, a Serra da Leba está agora cheia de buracos! Aqueles Cara-Pálidas dos funcionários do INEA na entrada da Serra da Leba cobram portagem aos automobilistas! Aqueles são muito “cara-de-paus” com adrenalinas causada pelos buracos na Serra da Leba, ainda cobram portagem!? Aquilo não se chama portagem chama-se EXTORSÃO CRIMINOSA DE VALORES AOS MOTORISTAS, aquilo é roubo. Eu paguei a dita portagem e nem sequer tinha posto meu pé no acelerador o burlador já estava a “mandar vir” os ovos fervidos com pimenta (gindungo) para comprar e comer. Então a portagem que paguei financiei o lanche em ovos fervidos do burlador em nome do INEA. Coitado parecia que não tem salário porque o dinheiro o INEA ofereceu àquelas empresas de não fazer mais nada do que brincar de trabalho nas estradas.

 

6-Os agentes da Polícia quando cobram taxa de circulação espumam a boca, esbugalham os olhos, fumegam as narinas e cospem fogo pela boca. Tipo que temos dívida deles. Então com esta tormenta toda ainda pagamos TAXA DE CIRCULAÇÃO Sr INEA? Aquilo não se chama Taxa de Circulação e sim BURLA POR DEFRAUDAÇÃO. Enquanto o INEA continuar incompetente, negligente e cúmplice com a irresponsabilidade das empresas mentirosas e que a poeira, os buracos continuarem a provocar acidentes nas nossas estradas agravadas com falta de sinalizações então ainda deveríamos suspender a taxa de circulação de pagar por 10 anos. Para o INEA crescer e ser mais responsável e depois voltar as nos incomodar com a Taxa dos buracos e poeira.

 

7-A maior parte dos municípios de Angola não possuem estradas e sim Picadas esburacadas. O Bié todo tem este problema. Mas eu falaria da estrada que liga o famosíssimo município do Cuito-Cuanavale com o município de Mavinga e deste para o Município do Rivungo e deste para a Comuna da Luyana (Jamba) ao invés de falarmos euforicamente da vitória da batalha do Cuito-Cuanavale que vai ser feriado nacional a tal data deveríamos celebrar melhor o efemérides com as estradas bem reabilitadas. Do Cuito-Cuanavale até Mavinga são 180 quilómetros, mas pela picada arenosa a viagem dura 25 horas. O mesmo acontece de Mavinga para Rivungo onde os 200 Quilómetros de picada se traduzem em uma viagem de 26 horas. Virando para o extremo oeste, na estrada nacional no235 que liga Cayundo-catwitwi e Bondo-Caíla até Cuangar o alcatrão terminou na Comuna do Cayundo vindo de Menongue. Do rio Cubango na Vila do Cayundo, passando por Mukundi, Kafita-Inkata, Kaíla, Savate, saltando para o Município do Cuangar, deste para o Município do Calai e deste para o Município do Dirico e dalí para a comuna do Mukusso, numa extensão de mais de 800 quilómetros não tem nem sequer um metro de asfalto. Para viajar de forma confortável tem que atravessar a fronteira e andar pelo território da Namíbia. Assim não dá e nem sequer vou falar da ligação entre o Município do Calai com o município de Nancova. Estrada nacional no372 que liga a comuna do cayundo no Cuando-Cubango com a cidade de ondjiva no Cunene é uma picada que não existe data de iniciar as obras. Se as obras na estrada Menongue-Catuitui é o que é, pior um pouco essa estrada de Cayundo para Ondjiva. Senhor Ministro das Obras Públicas e Sr do INEA estão a espera de que antes de pedir vossa imediata demissão?

 

8-A estrada nacional no 180 que Liga o Moxico com a Lunda-Sul e daí para a Lunda Norte, igualmente degradada. Eu coloquei o meu carro numa carruagem de Comboio saí do Huambo até Luena. Daí entendi dirigir a minha viatura do Luena para Lunda-Sul e daí para Lunda-Norte de lá vir por via Malange descendo até Dondo e apanhar a estrada da Quibala para retornar ao Huambo. A viagem durou 3 semanas de picadas, buracos, poeira, polícia venal que pensa que todo o mundo é garimpeiro, deixa só já... suportar buracos numa altura em que INEA mente que as obras da estrada 180 estão em bom ritmo e na estrada Malange Lundas está perfeita quando a realidade desmente tais notícias cavilosas.

 

9- Dia 30 de Maio de 2018 na epígrafe – SOCIEDADE, o jornal de Angola noticiou que o Ministro das Obras Públicas visitou as instalações do INEA e constatou centenas e milhares de máquinas abandonadas em capim e inoperante devido a preguiça e irresponsabilidade dos chefes da INEA. Pois é... continuem a brincar com a nossa paciência, seus vigaristas e aldrabões e indolentes! Os vossos buracos continuam fazendo estragos nos sino-blocos, manga d’eixos, rótulas, filtros de ar, amortecedores, pneumáticos, cárteres etc de nossos carros e em breve vamos andar a pé ou então iremos morrer a qualquer altura, de acidentes de viação enquanto o INEA continua a amamentar as empresas burladoras de estradas que nunca mais acaba. Pensam que os Hiaces também são ofertas do Governo? Pensam que os Kupapatas são ofertas? Pensam que os “kamoto-carroças são alguma prenda de anos? Muitos dos hiaces, motorizadas, turismos, carrinhas do pacato cidadão é fruto de muito sacrifício sem nunca terem contado com apoio de um governo que só conhece os angolanos no dia das eleições, também burlador do povo!

10-RECOMENDAÇÕES

Deve haver maior responsabilidade, seriedade, sentido de Estado na questão de estradas porque todos os dias morrem pessoas nas estradas, danifica-se viaturas e bens diversos.

 

Para além de que as estradas são instrumentos estratégicos de governação por isso devem ser levados muito a sério com pessoas mais sérias ainda.

 

Terminem por favor as obras do troço do Cassongue para Cruzamento, do Lobito a Luanda, do Calomboloca para Dondo, Dondo para Huambo, Cuima- para Caconda (Huila) Serra da Leba, Cayundo-Mukusso, Luena-Lunda-Norte, Barra-do-Kwanza Benfica de Luanda, Kifangondo-Catete passando por Funda, Kilunda, façam obras que liguem os municípios no Uige, Kwanza-Norte, Malanje, Bié e Zaire. Porque o País tem dinheiro que chega apenas os ladrões e gananciosos é que dificultam a Governação. Então a culpa é mesmo do tal Chefe que nomeia gatunos, preguiçosos, indolentes e desonestos.

 

Finalmente, Sr ministro das Obras Públicas e Director Geral do INEA estamos a recolher depoimentos de todos os que já sofreram infortúnio nas nossas estradas por culpa do INEA e Ministério de Obras Públicas e o processo crime está por vir aguardem aí. Vão pagar os danos avultados para saber que o povo acordou e bem!